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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Terceira petição pela linha do Tua e contra a barragem


Mais de 2.300 pessoas subscreveram até hoje uma petição na Internet em defesa da linha do Tua, naquela que é a terceira iniciativa do género e que pede a suspensão da barragem que vai submergir parte da última ferrovia do Nordeste Transmontano.
O presidente da associação ambientalista GEOTA, Miguel Joanaz de Melo, é o primeiro subscritor da petição manifesto pelo Vale do Tua dirigida ao Parlamento Europeu, Assembleia da República portuguesa e à UNESCO, a entidade que classificou o Douro como Património Mundial e que os promotores da iniciativa consideram estar em riso com a hidroelétrica.
O texto da petição aponta que “está iminente a destruição do Vale do Tua” e defende “a paragem imediata das obras da barragem, antes que sejam cometidos danos irreparáveis sobre um património de inestimável valor social, ecológico e económico, parte da herança cultural e identidade nacional”.
Os promotores indicam “sete razões” para parar a hidroelétrica em construção há quase dois anos, na foz do rio Tua com o Douro, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real).
Alegam que a barragem “não cumpre os objetivos de aumento da produção nacional de energia” e que “é cara, não é necessária e existem alternativas”, além de a classificarem como “uma tentado social, ambiental, e cultural”.
A petição exige que se suspendam de imediato as obras da barragem de Foz Tua, que seja revogada a portaria que atribui 300 milhões de euros de subsídios às empresas elétricas pela construção de novas barragens e que seja reaberto o processo de classificação da Linha do Tua como Monumento de Interesse Nacional.
A Assembleia da República já discutiu outras duas petições com o mesmo propósito, em 2009 e em 2011, apresentadas pelos movimentos cívicos pela Linha do Tua e dos Cidadão em Defesa da Linha do Tua, sem consequências em relação às solicitações apresentadas.
A circulação na linha do Tua está suspensa desde o acidente de agosto de 2008, o quarto com outras tantas vítimas mortais.
Entretanto, foi aparvoada a construção da barragem de Foz Tua, que se iniciou em fevereiro de 2011, e que vai submergir os últimos 16 quilómetros, que ligam a ferrovia à linha do Douro.
A EDP está obrigada a avançar com um plano alternativo de mobilidade no Vale do Tua, que só deverá estar operacional no final da construção do empreendimento hidroelétrico.
A conclusão foi adiada em um ano, para 2016, depois da intervenção da Unesco, na sequência de queixas apresentadas pelos opositores da barragem, que alegavam estar em causa a classificação do Douro Património da Humanidade, devido aos impactos da obra na zona turística.
Uma comitiva da UNESCO visitou a região, ouviu os diferentes intervenientes e concluiu que a barragem é compatível com o Douro Vinhateiro, mas pediu o abrandamento dos trabalhos.

Lusa

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