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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

"Entrega da água em alta foi um mau negócio para os municípios"

Duarte Moreno actual presidente da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros e recandidato pela coligação do PSD e CDS/PP, Macedenses Primeiro, acredita que a entrega da água em alta para à Aguas de Trás-os-Montes, agora Águas do Norte foi um mau negócio para as autarquias.
O autarca explica também que não é possível rever o contrato.
“Eles vendem-nos a água em alta, são eles que fazem a captação de água, tratamento e em alta vendem-nos a água e nós temos que chegar com a água depois em baixa às casas das pessoas. Durante uma década fizeram-se obras mas esqueceram-se daquilo que andava por baixo. Portanto, eu como sou o presidente actual, agora tenho as fugas todas e estamos a fazer um esforço para a detecção de fugas. Neste momento, já detectámos 150 fugas invisíveis, o que significa que são fugas que têm mais de 20 anos e que agora é que estamos a tratar delas, porque nunca se tinha deparado esta situação. Como as tubagens que estão enterradas já têm mais de 40 anos, é natural que ocorram essas situações. Não estamos a minorar toda esta problemática, mas também temos extensões de rede de 30 quilómetros, por montes e vales do nosso território, o que significa que a água também se vai perdendo por outros sítios. Estamos a minorar isso, queremos que isso não volte a acontecer, foi um mau negócio na altura, a câmara municipal antes desse negócio ainda tinha uma mais-valia de 500 mil euros e hoje tem um prejuízo de um milhão de euros. Com contractos leoninos não há forma de rever nada, foram assinados e agora têm a concessão de trinta anos, vai terminar daqui a 15 anos, de qualquer forma não podemos rever, porque é um contrato”, explicou.
Duarte Moreno admitiu ainda a que o encerramento do Instituto Piaget foi uma nódoa negra nos últimos anos e que foram auscultadas outras instituições de ensino superior que não demonstraram interesse em instalar-se em Macedo.
“Historicamente o Piaget esteve uma década em Macedo de Cavaleiros. Foi fundamental para essa década, porque trouxe alguns milhares de estudantes que passaram por ali e que também determinaram o que se investiu no território em termos de construção e também o que existia em termos económicos ao nível do aumento da restauração e da economia local. Mas Macedo de Cavaleiros desde sempre viveu foi com o comércio. Nós gostávamos que o Piaget funcionasse, não tivemos ainda nenhuma proposta, eles estão a trabalhar no sentido de colocar aquele espaço em funcionamento, até porque têm que o fazer porque senão degrada-se. Estamos também a ajudar nessa matéria, já fizemos alguns contactos, mas as universidades não quiseram vir até cá, mas estamos a trabalhar no sentido de colocar o Piaget ou outra instituição qualquer que seja, naquelas instalações”, esclareceu.
O candidato define ainda como investimento prioritário num possível segundo mandato a conclusão e alargamento da zona industrial, mesmo depois de o projecto não ter sido contemplado por financiamento comunitário.
Duarte Moreno recandidata-se à liderança de Macedo de Cavaleiros fazendo um balanço positivo do trabalho feito no actual mandato, onde diz ter cumprido “entre 80 e 90 por cento” daquilo a que se propôs há 4 anos. O objectivo agora é, segundo o candidato, continuar o trabalho feito e pensar “sobretudo nas pessoas.”
Estes e outros assuntos na entrevista Rádio Brigantia/Jornal Nordeste, desta semana, para ouvir hoje depois do noticiário das 17 horas. 

Escrito por Brigantia

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