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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Memórias da Casa da Lama Grande - Procuram-se os Culpados

"Rezava" assim um artigo da Agência Lusa do dia 6 de dezembro de 2008

As fotos, da autoria de Manuel Esteves, são atuais e revelam o estado em que se encontra a "Casa da Lama Grande" no Parque Natural de Montesinho.

Casas do Parque Natural de Montesinho lotadas para o fim de ano e brevemente abertas aos jovens.
Dezenas de portugueses vão trocar a agitação dos habituais "reveillons" pela tranquilidade da Natureza, escolhendo para a passagem de ano o retiro das "casas-abrigo" do Parque Natural de Montesinho, que se encontram lotadas há meses.
"As pessoas já sabem que têm de marcar com muita antecedência", disse Duarte Figueiredo, o responsável pelo Departamento de Comunicação e Turismo do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade Norte (ICNB-Norte).
O fim de ano é, segundo aquele responsável, o pico da procura destas casas espalhadas pela área protegida, procuradas sobretudo pela classe média/alta do litoral, também em outras épocas festivas como o Carnaval, a Páscoa ou fins-de-semana prolongados.
O PNM tem seis casas-abrigo com 65 camas e nesta altura só já há algumas vagas, de acordo com o responsável, para o Natal, uma quadra passada geralmente em família.
"A comunhão com a natureza e a tranquilidade que o isolamento proporciona são os principais atractivos para os que optam por estas casas e que podem ainda ser brindados com uma passagem de ano branca, já que a neve costuma aparecer por esta altura.
Há vários anos que o parque dispõe desta oferta, que tem servido também de estímulo à iniciativa privada, contabilizando-se já 25 equipamentos particulares para alojamento no âmbito do Turismo da Natureza.
A maior parte da oferta neste sector no Nordeste Transmontana localiza-se em Montesinho e o ICNB promete diversificá-la ainda mais nos próximos tempos abrindo as portas aos jovens.
Segundo Duarte Figueiredo, o Instituto vai investir nos próximos dois anos mais de 350 mil euros na recuperação de mais três casas, que vão aumentar a oferta em mais 20 camas.
Mas a grande novidade será a recuperação da chamada "casa da Lama Grande" para centro de acolhimento de estudantes a "preços módicos", num lugar considerado "ímpar" pelo enquadramento paisagístico, em pleno coração do parque.
A ideia, segundo disse, "é fazer educação ambiental no terreno, proporcionando aos jovens uma experiência e uma abordagem aos valores ambientais de que nunca mais se vão esquecer".
O centro de acolhimento para grupos de 25 pessoas deverá receber os primeiros hóspedes no ano início do ano lectivo 2010/2011 e poderá proporcionar aos jovens experiências como a observação de veados ou outras espécies desta área protegida.

De acordo com Duarte Figueiredo, o Parque Natural de Montesinho, que se estende pelos concelhos de Bragança e Vinhais, tem mais casas que poderia recuperar, mas o propósito "não é injectar oferta excessiva, prejudicando os privados".
O parque quer servir apenas de "estímulo e exemplo", nomeadamente ao nível da arquitectura tradicional, utilização de materiais amigos do ambiente e de energias renováveis nestes alojamentos.

Não é intenção do ICNB enquadrar para já nesta estratégia, segundo aquele responsável, o aglomerado de casas da fronteira de Quintanilha, também sua propriedade.
Os edifícios, que albergaram serviços e autoridades, como a Guarda Fiscal, quando existiam as fronteiras administrativas, foram recuperados há dois anos na empreitada da ponte Internacional de Quintanilha, depois anos de abandono e degradação.

Os trabalhadores da ponte ocuparam aquelas casas durante a empreitada, que já terminou há mais de um ano, mas o aglomerado continua sem destino.
O ICNB não quer adiantar para já "pormenores" relativamente ao futuro, avançando apenas que poderá passar pela sua utilização por parte de instituições locais.

1 comentário:

  1. Conheço a Lama Grande, nos anos 80/90. Desconheço esse (bloco) que terá sido construído à revelia das entidades "competentes", cortando o magnífico perfil da construção que dá o nome, Lama Grande. Portugal tem muito bons trabalhadores mas, alguns muito maus projetistas, piores administradores camarários, assim como deploráveis responsáveis pelo Planeamento do Território.
    O projetista original, estará a dar voltas na tumba.

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