Depois de várias intervenções artísticas em edifícios do concelho, incluindo na Barragem de Miranda do Douro, é agora possível ver a exposição “Voltagem às voltas com a(s) memória(s)”, na antiga cadeia da cidade.
Para além de vídeos com o processo de concretização das obras de arte urbana, há fotografias do resultado das intervenções e uma instalação sonora na qual se ouve uma gaita de roncos, uma adaptação do tradicional instrumento.
Um dos artistas que participou o projecto de arte Pública da Fundação EDP, Fernando José Pereira realizou também um vídeo que mostra a barragem de Picote e o Barrocal do Douro, a aldeia criada de raiz aquando da construção da Barragem.
“Um vídeo que pretende ser um reflexão sobre o estado em que aquilo está, de ruína ou morte, e também sobre o tipo de planos e o tempo longo que o vídeo tem é uma chamada de atenção para a escassez do tempo que existe hoje. A arte é feita para as pessoas reflectirem e isso só se pode fazer se houver tempo”, referiu.
Lizá Ramalho integra o colectivo R2 Design, responsável pela intervenção mais emblemática do projecto na Barragem de Miranda, que parte de um jogo de palavras do mirandês.
“O projecto parte de uma coincidência da forma como o you (eu em mirandês) é escrito em mirandês que é da mesma forma que you – tu – em inglês. Quando chegamos descobrimos isso no contexto do Brexit e partimos do slogan “you = eu” e fizemos uma instalação na parede da barragem”, explicou.
Sandra Santos, coordenadora do Arte Pública da Fundação EDP, explica que depois das intervenções em vários pontos do concelho vai ser criado um roteiro deste projecto que envolveu a comunidade local.
A iniciativa de arte pública Voltagem promoveu também intervenções em vários espaços públicos em Alfândega da Fé, Mogadouro e Torre de Moncorvo.
Escrito por Rádio Brigantia
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário