Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Geólogo e escritor asturiano defende que aldeias devem ser gestoras do território

 As aldeias devem voltar a desempenhar a função original como gestoras do território. É o que sustenta Jaime Izquierdo Vallina, geólogo e escritor asturiano, que participou no conselho raiano sobre as aldeias


Na iniciativa promovida pela associação Rionor, em Bragança, o especialista em conservação da vida no mundo rural sustentou que a gestão da natureza não pode fixar-se apenas nas espécies animais e esquecer a humana. "A partir dos anos 70, toda a teoria de conservação da natureza se fixa sobretudo nas espécies, mas não se fixa na espécie fundamental que é o homem. No futuro vai ser fundamental que devolvamos à aldeia a função que tinha".

Jaime Izquierdo Vallina frisa ainda que a cidade tem desprezado a aldeia, mas considera que a promoção dos produtos das aldeias e o teletrabalho são possibilidades para dinamizar o mundo rural. "Se houver condições, as aldeias podem comunicar com o resto do mundo. Não há nenhum limite para produzir, se não a própria criatividade".

Francisco Alves, presidente da associação Rionor, diz que é preciso avançar com um novo paradigma para a conservação da natureza e do ambiente, que deve nascer de uma aproximação entre a aldeia e a cidade. "A cidade não pode abandonar o campo, que tem que ter pessoas lá, mas com dignidade. Não queremos que as aldeias e a agricultura de subsistência seja como era antigamente, trabalho de escravo. Tem que haver e há alternativas. As aldeias têm que ter as actividades ligadas à agricultura, à floresta e à pecuária, a par de outras, como as energias renováveis e turismo de natureza".

A Associação Rionor assinou também a adesão à rede de entidades para uma nova economia para as povoações pequenas, promovida pelo Governo das Astúrias e pela Sociedade de Estudos Bascos e destinada a fomentar modelos de desenvolvimento que recuperem as aldeias como unidades gestoras do território.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário