Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Correm-me nas veias rios vermelhos, que desaguam no mar, percorrem oceanos e me inundam a alma de satisfação.
No cais de embarque, limpo as pegadas e encho de humidade as paredes da vida.
O mar abraça-me com força, deixa-me soluçar, embala-me ao som de violinos, ensina-me passos, e enlaça-me em êxtase profundo, num bailado suave, que docemente me faz delirar.
As ondas regam-me as raízes, saciam-me a sede e acalmam-me a impaciência.
Abro-lhe os braços nus, falo-lhe do sol, das estrelas, da lua e do luar. Das urzes e dos montes, das ervas daninhas, das estevas e arçãs, das rosas e fontes.
Rasgo critérios, normas e regras e na retina da alma gravo as memórias.
Nos rios que me correm nas veias, palpitam saudades e dificuldades, sonhos desvairados, mas audazes e capazes de avançar.
Qualquer dia vou escalar, chegar ao lado mais baixo e mais perto do céu, entrar e fazer desse canto, a minha morada, o meu refúgio, a minha paz interior, o meu mundo impenetrável, onde só os anjos vão conseguir penetrar.
No cais de embarque, limpo as pegadas e encho de humidade as paredes da vida.
O mar abraça-me com força, deixa-me soluçar, embala-me ao som de violinos, ensina-me passos, e enlaça-me em êxtase profundo, num bailado suave, que docemente me faz delirar.
As ondas regam-me as raízes, saciam-me a sede e acalmam-me a impaciência.
Abro-lhe os braços nus, falo-lhe do sol, das estrelas, da lua e do luar. Das urzes e dos montes, das ervas daninhas, das estevas e arçãs, das rosas e fontes.
Rasgo critérios, normas e regras e na retina da alma gravo as memórias.
Nos rios que me correm nas veias, palpitam saudades e dificuldades, sonhos desvairados, mas audazes e capazes de avançar.
Qualquer dia vou escalar, chegar ao lado mais baixo e mais perto do céu, entrar e fazer desse canto, a minha morada, o meu refúgio, a minha paz interior, o meu mundo impenetrável, onde só os anjos vão conseguir penetrar.
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