Outros historiadores defendem que a família é de origem Portuguesa mas descendentes da família Sottomaior da Galiza, outros ainda, apontam para a descendência dos Chacins, devido à posse da antiga vila de Frechas e de inúmeros foros em terras de Bragança, que talvez tivessem herdado dos Bragança.
O Arquivo de Família “Casa São Payo” é constituído por documentação acumulada por esta família aristocrática ao longo de 18 gerações, onde se destacam: documentos pessoais dos vários membros da família e de diversas famílias, diplomas, certidões paroquiais, cartas de nomeação em diferentes cargos, documentação epistolar para a história social do quotidiano, relação dos monarcas com os seus donatários, coleção de pergaminhos, comendas, livros de inventários de Cartório e forais. O Arquivo Casa São Payo reúne um conjunto de especificidades que o revestem de muito interesse. Desde logo a sua dimensão (44,50 m.l.,) e coerência. A amplitude da informação nele contida, séc. X – XX, abrangendo diversas personalidades, famílias e regiões do país, que extravasam em muito a espinha dorsal da família São Payo e a região de Trás-os-Montes de onde esta família era proveniente.
Foi no ano de 1988 que a família São Payo doou o seu acervo ao Arquivo Distrital de Bragança. Com esta oferta adquiriram os investigadores elementos preciosos para a sua análise e conhecimento. De sublinhar, que esta família, tinha a consciência da importância dos arquivos históricos privados para o estudo da história local, a afirmação da identidade regional, bem como da história nacional. Ao decidir colocar o Arquivo na região de onde a família procede, sublinha, de uma forma exemplar, o respeito pelos seus antepassados. De enaltecer o carisma da família São Payo na sua matriz sua ética que demonstra uma família onde a sua história está ligada de forma relevante à da região e à do país. A importância dos arquivos privados, são de interesse público e social, considerados como fontes relevantes para a história e o desenvolvimento científico nacional, numa apologia infindável à memória coletiva.
Fonte: Arquivo Ditrital de Bragança
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