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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Proprietários de um bar em Bragança processam município por lhes restringir horário e causar prejuízos superiores a 30 mil euros

 Os proprietários do bar Nómada, em Bragança, processaram o município por terem imposto uma restrição de horário que consideram injusta e que acabou por causar um prejuízo estimado em mais de 30 mil euros
 

O caso remonta há um ano e meio, quando bar Nómada Club, localizado em Bragança, foi surpreendido com uma restrição de horário imposta pela Câmara Municipal. O estabelecimento, que sempre operou até às duas horas da manhã, viu-se forçado a encerrar à meia-noite. A autarquia, alegava inicialmente, a falta de uma licença para realizar música ao vivo, mas agora estarão em causas múltiplas queixas feitas devido ao barulho.

André Guedes, um dos proprietários do bar, contou que a exigência dessa licença não foi aplicada a outros bares da mesma rua.

Segundo o proprietário, mesmo após várias tentativas de regularizar a situação, a resposta da câmara municipal nunca chegou. “Recebemos uma carta com a restrição de horário com dez dias para receber. O advogado respondeu, não obtivemos resposta por parte da câmara e passado um mês e meio recebemos uma carta da restrição definitiva de horário. O processo decorre em tribunal, continuamos sem resposta da câmara, o próprio advogado já tentou saber o porquê da decisão e continuam sem responder. Estamos a ser prejudicamos, porque na mesma rua todos os bares estão abertos até às duas da manhã ou às vezes até mais tarde. A própria polícia diz que não somos um bar que cause problemas. É uma decisão que não se entende”, afirmou.

O município terá alegado, em reunião, que não obteve resposta em tempo útil, mas os proprietários garantem que existem provas e que responderam dentro do prazo estabelecido. E mesmo depois de reunirem quatro vezes com o município, os proprietários não conseguiram chegar a um consenso com a autarquia que, agora, alega existirem várias queixas relativas ao barulho. André Guedes não concorda e disse que estas se referem a barulho na rua e que os reclamantes são sempre os mesmos.

Quando questionados, alguns vizinhos do prédio e da rua afirmam nunca terem sido incomodados pela música ou barulho do bar. “Até hoje nunca tive queixas do café”, disse um dos vizinhos.

O proprietário não entende porque foram “os únicos a serem punidos” e afirmou que o impacto financeiro é significativo, contabilizando já “mais de 30 mil euros de prejuízo”. Atualmente, o processo segue na justiça, para que o horário anterior seja restabelecido.

Contactámos e questionámos o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, que afirma estar “disposto e empenhado” em reunir com os proprietários a fim de esclarecer a situação.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Cindy Tomé

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