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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

“Lamalonga Romana” termina com balanço positivo

 Chegou ao fim a 8ª edição da “Lamalonga Romana - Festum Flavius”, que decorre na aldeia do concelho do concelho de Macedo de Cavaleiros, com um balanço positivo. A aldeia que se vestiu a preceito, para durante dois dias, proporcionar aos habitantes e aos visitantes um conjunto de atividades culturais e recreativas temáticas subscritas à temática romana, mas com muita animação musical, experiências gastronómicas da altura e ainda um mercado romano.


O objetivo é fazer viajar a quem visita aos tempos romanos e suas às raízes históricas.

Quem veio, gostou:

“Eu vim cá visitar a terra de uma amiga minha, que me convenceu a vir cá. E calhou coincidir com as festas. E gostei e fiquei surpreendido. Principalmente por vi aqui uns homens mascarados de romanos e achei muito giro (momento da Cobrança dos Impostos). Venho de Lousada”, contou Fábio Queirós.

“Também vim de Lousada. Venho no mesmo grupo. Fiquei surpreendido, porque não conhecia. Gostei bastante e estou a gostar do ambiente de festa popular. E toda a gente se conhece. acrescentou Pedro Magalhães.”

“Venho todos os anos aqui, mas à feita é o segundo ano. A feira está engraçada. Estas festividades acabam por colmatar as saudades que temos de Portugal. Passamos a fronteira e o ar muda logo. Ficamos logo com outra disposição. Aquela placazinha Portugal, ficamos logo de outra maneira. Não estou muito logo, estou em Toulouse, a 900 quilómetros daqui, mas vale a pena voltar”, confessou Manuel Albino, emigrante em França, há 13 anos.

O certame contou com um mercado de produtos variados, mas também com algumas novidades, falamos com alguns produtores, dos 20 que participaram, para perceber o que os motiva a realizar feiras e mercados e ter um contacto mais direto com o público:

“Eu fui convidada para vir a esta feira, porque estive noutra em Ervedosa, e aproveitei e pedi para vir a esta. É muito importante termos este contacto de rua e mostrar que existe, e já não é um tabu. Eu por exemplo, já tatuei, uma senhora de 71 anos, hoje, que não foi a pessoa de mais idade que eu já tatuei, mas efetivamente é bom sentirmos abraçados, por sociedades mais pequenas, digamos assim, disse Daniela Padrão, que estava com um stand de tatuagens e de piercings.

É a primeira vez que participo, Fui convidada do ano passado e este ano aceitei. Tenho algumas expectativas. Hoje, que é sábado, foi um bocadinho fraco, mas vamos ver como é agora à noite, e amanhã”, confessou Soledade Teixeira, produtora de queijos de ovelha e de cabra, de Passos, do concelho de Mirandela.

Outro expositor é Luís Romão, com um stand de mel, e derivados e ainda com um produto novo que são velas a partir da cera de abelha. Participa desde a primeira edição e referiu que “as pessoas já me conhecem, e vêm nem que seja para dizer que compramos o ano passado o mel e é bom. Tenho tido favo de mel, que é também um produto muito apreciado. As pessoas gostam só daquele paladar, que ainda se lembram dos tempos dos avós. As pessoas vêm cada vez, sobretudo as que são de cá e não vinham há muitos anos. E vêm, compram os nossos produtos, e consomem-nos, que é o nosso ganha pão, que é mesmo assim.”

A organização é da responsabilidade da Junta de Freguesia. A presidente, Betina Gonçalves, pretende ano após ano elevar a fasquia do evento, confessou, quando faz um balanço positivo de mais uma edição:

“O balanço é positivo, estamos a elevar a fasquia da Feira Romana, e cada vez mais introduzimos as temáticas romanas, para dar mais ênfase ao tema, que é a feira romana, e acho que o feedback das pessoas é positivo, porque gostaram dos temas. E penso que só temos motivos para continuar a crescer e valorizar ainda mais este tipo de temática”.

Este ano a grande novidade foi a desfilata, que aconteceu no sábado à noite, com um percurso, em que visitantes e moradores da aldeia se vestiram a rigor com fatos realizados pela comunidade.

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