quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Comissão de festas do Seixo de Manhoses com 10 mil euros de prejuízo devido à proibição de fogo de artifício

Mês de Agosto é sinónimo de festas e romarias de norte a sul do país. Em Trás-os-Montes não é diferente, multiplicam-se as romarias das aldeias, principalmente aos fins-de-semana.
A Comissão de Festas de Seixo de Manhoses, aldeia do concelho de Vila Flor, diz-se revoltada com a medida do governo que impediu o lançamento de fogo de artifício nas festas do passado fim de semana.
A declaração de calamidade pública preventiva, por causa dos incêndios que consomem o país, estabeleceu diversas proibições, nomeadamente, o fogo de artifício.
Constantino Olmo, da comissão de festas de Seixo de Manhoses, salienta que a medida do governo acabou por estragar a festa.
“ Acham que era o fogo-de-artifício que ia provocar um incêndio? Toda a gente sabe que não se pode deitar foguetes sem a presença dos bombeiros. Acho que é uma estupidez”, diz indignado.
A comissão de festas tinha um contrato assinado com a pirotecnia no valor de 10 mil euros e agora quer saber que vai assumir o prejuízo.
Questiona ainda sobre “quem é que vai pagar isso, como é que se vai resolver a situação, são 10 mil euros."  " Não sei quem vai pagar, será que é o senhor primeiro-ministro? Andámos o ano inteiro a trabalhar para uma festa e quatro ou cinco horas antes da festa é que se lembram de proibir e temos de cancelar o espectáculo. É revoltante”, acrescenta ainda.

Como a de Seixo de Manhoses, em Vila Flor, foram várias as festas em que não houve o habitual fogo de artifício no fim de semana.

Escrito por Brigantia

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