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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Em Podence, as tradições querem-se vivas

A candidatura à UNESCO ficou em suspenso, mas em Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, continua a trabalhar-se nas medidas de salvaguarda da tradição.
A ideia de criar aquilo que poderá ser um centro de arte já tinha sido avançada, e surge agora reforçada pelo presidente da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros, que é a entidade promotora da candidatura a Património Cultural Imaterial da UNESCO. Duarte Moreno explica que o objetivo é recuperar a tradição de confecionar todo o traje dos Caretos de Podence naquela aldeia.

Sabemos que os trajes dos Caretos são feitos por meia dúzia de pessoas na aldeia. Por isso, o centro (de arte) seria um sítio onde se poderia fazer o cobertor que é utilizado no fato, fazer as franjas, fazer o chocalho, apesar de ser Património Imaterial do Alentejo. E as máscaras, que são utilizadas por todos aqueles que querem ser Caretos.

E poder fazer também merchandising, porque o que é vendido aqui não é feito localmente.
Neste momento, procura-se um espaço e um modelo para tornar a ideia viável e do agrado da população.

Estamos a trabalhar naquelas que são as ‘partes escritas’ do projeto. Estão a ser desenvolvidas, para que possam ser apresentadas à população, que tem que saber o que se pretende, para que possa dar o seu contributo. Porque não são pessoas de fora que vêem de fora dizer como se deve fazer. Por isso, depois de haver um documento final, em que as regras sejam definidas por todos desta localidade.
Para este projeto, avança ainda Duarte Moreno, há neste momento fundos aproados, no âmbito do programa Valorizar. Para já, concorre às 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, onde é finalista, ao passo de Rio de Onor, no concelho de Bragança.

Escrito por ONDA LIVRE

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