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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Barragem do Tua está concluída e começou a produzir energia

A barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, está concluída e começou a produzir energia ainda em modo experimental, aguardando pela licença definitiva para a exploração em pleno, informou hoje fonte oficial da EDP.
A empresa concessionária do aproveitamento hidroelétrico tinha apontado agosto como a data para a conclusão do projeto e indicou, em resposta a um ponto da situação pedido pela Lusa, que ”está a avançar como previsto e encontra-se a ser explorado em serviço experimental, com capacidade de produção de energia e de bombagem”.

De acordo com a fonte, “a construção já está globalmente concluída, decorrendo neste momento apenas alguns trabalhos de acabamentos, que serão terminados até final deste ano”.

A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) realizou, em junho, uma vistoria ao aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua que, segundo a EDP, “concluiu estar em condições para entrar em exploração”. Falta, contudo, o parecer oficial desta vistoria e a emissão da respetiva licença para a exploração em pleno da barragem.

“A EDP irá continuar a concluir trabalhos em curso e a explorar a central nas condições em que tem vindo a explorar até ao momento”, acrescentou a fonte oficial da empresa.

O nível máximo da albufeira é de 170 metros e, quando estiver a funcionar em pleno, produzirá “o dobro do consumo de energia dos cinco municípios desta zona”.

A nova barragem representa um investimento de 370 milhões de euros e começou a ser construída há seis anos, a pouco mais de um quilómetros da confluência dos rios Tua e Douro, e com o paredão a unir os concelhos de Alijó (Vila Real) e de Carrazeda de Ansiães (Bragança).

Da área de influência fazem ainda parte os municípios de Murça, em Vila Real, e Mirandela e Vila Flor, em Bragança, num processo que tem estado envolto em polémica e contestação pelos impactos no Douro Património da Humanidade, no vale do rio Tua e desativação da centenária linha ferroviária do Tua.

Um novo plano de mobilidade foi a principal contrapartida imposta pela submersão de quase 20 quilómetros da linha do Tua.

O plano está pronto com barcos para navegar na nova albufeira, entre o Tua e a Brunheda, e um novo comboio turístico, da responsabilidade do empresário Mário Ferreira, para fazer os cerca de 30 quilómetros de ferrovia que restaram entre a Brunheda e Mirandela.

A EDP entregou 10 milhões de euros ao operador turístico para dinamizar o projeto, com um figurino que inclui também comboio para servir a mobilidade quotidiana das populações ribeirinhas do Tua.

O arranque continua impedido pela indecisão das diferentes entidades envolvidas sobre quem assume a responsabilidade da segurança da linha do Tua, como disse recentemente à Lusa Fernando Barros, presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua.

A Agência entende que “o proprietário da infraestrutura continua a ser a empresa Infraestruturas de Portugal (IP)” e que “deve ser responsável pela superstrutura da linha, ou seja, por viadutos, pelos taludes, pelos túneis, pela segurança dessas grandes infraestruturas”.

Relativamente à linha propriamente dita e à plataforma, “terá de ser o operador a manter operacional”, defende o presidente da agência, à qual foi concessionada a linha e que subconcessionou todo o projeto de mobilidade ao operador turístico.

Falta o acordo para criar as condições de logísticas e ultrapassar o impasse burocrático atribuído a um novo modelo que junta entidades públicas e privadas e nunca antes experimentado em Portugal, segundo os responsáveis.

Agência Lusa

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