quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O GIPS da GNR assegura estar preparado para incêndios de maior dimensão na região

Num ano em que os incêndios assolam o país de uma forma trágica, assumindo muitas vezes grandes proporções, o assunto preocupa, em particular devido à seca e temperaturas altas, não só os bombeiros mas também o Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR.
O comandante da 7.ª companhia do GIPS de Bragança, o capitão, Pedro Fernandes, admite que perante as condições atmosféricas favoráveis a estas ocorrências a probabilidade de incêndios de maior dimensão na região é alta.
“Temos de estar preparados para possíveis incêndios de alguma dimensão, pois já algum tempo que não chove e a vegetação está muito seca e quando se junta ao vento forte e às altas temperaturas, estão reunidas todas as condições para existirem essas propagações. Estamos preparados para elas e sabemos que existe essa possibilidade de elas ocorrerem, e na nossa análise logicamente que chegamos a essa conclusão. Mas sabemos que temos a força preparada e os outros agentes da protecção civil também estão preparados e têm dado uma boa resposta aqui no distrito”, assegurou.        
Para além de actuarem no distrito, em incêndios de maior dimensão como o da Serra do Reboredo (Torre de Moncorvo) e Carrazeda de Ansiães no mês passado, visto que este ano tem sido bastante atípico e devido às condições meteorológicas, as equipas do GIPS de Bragança estiveram em Pedrógão Grande e Mação, Pedro Fernandes conta que esta “foi uma experiencia marcante, fruto das consequências que provocou, mas também, foi gratificante dar o contributo para que a situação catastrófica se resolvesse.”
Quando, mesmo tomadas as precauções recomendadas, os incêndios deflagram e não há forma de evitar que se aproximem das povoações, as autoridades recomendam às pessoas que “evitem entrar em pânico e que devem alertar as autoridades do incêndio mantendo-se numa zona segura.”
O GIPS é uma força permanente. No distrito de Bragança  há 45 operacionais distribuídos pelos centros de Bragança, na Serra da Nogueira, e Alfândega da Fé. Em ambos os locais, durante a época de incêndios, ficam estacionados dois helicópteros para transportar os militares para o combate às chamas. 

Escrito por Brigantia

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