Beraldino Pinto |
O encerramento de serviços e os cortes de pessoal na área da saúde passaram a ser uma constante na região e afectam o município de Macedo.
O Hospital ficou sem otorrinolaringologia e agora está a ser colocada em causa, mais uma vez, a urgência básica local.
Depois da transferência do serviço de otorrinolaringologia para Mirandela, uma reestruturação na rede de urgência pode ser o próximo motivo de alvoroço em Macedo de Cavaleiros.
O presidente da câmara, Beraldino Pinto, evidencia o seu desagrado com as questões da saúde do concelho e sugere a criação de um hospital central que amortize custos e responda às questões dos cidadãos transmontanos. “Imediatamente comuniquei o nosso desagrado ao senhor ministro, por ser injustificado e inoportuno com uma administração em gestão. Se o objectivo é procurar a eficiência a todo o custo faça-se um hospital central, moderno, que se amortiza rapidamente, em vez de andar com os custos de funcionamento de unidades dispersas”, frisa.
O autarca considera ainda intolerável que o SUB de Macedo se mantenha com a gestão dos cuidados de saúde primários e não do hospital, como na sua opinião deveria estar.
O Serviço de Urgência Básico de Macedo pertence ao extinto ACES Nordeste e caso se mantenha a possibilidade de encerramento, Beraldino Pinto deixa antever outras formas de luta.
“Temos de continuar unidos porque pode ser necessário enveredar por outro tipo de iniciativas. É intolerável que haja perdas ao nível dos serviços de urgência do hospital de Macedo”, diz.
Relativamente ao helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros, o presidente da câmara macedense está confiante na permanência do serviço aéreo na cidade.
E acrescenta que vai mover todos os esforços para assegurar a manutenção dos serviços de saúde que ainda restam em Macedo.
Depois do fecho do otorrino, o Serviço de Urgência do hospital de Macedo de Cavaleiros pode vir a sofrer uma nova reestruturação.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
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