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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Arquitecto aponta erros que conduziram ao “esvaziamento do centro histórico de Bragança

As intervenções no âmbito do Polis e do PROCOM na zona histórica de Bragança contribuíram para afastar as pessoas do centro da cidade. A constatação foi feita anteontem pelo arquitecto Ortega, durante a intervenção no colóquio “Reabilitação Urbana no contexto das Novas Políticas Urbanísticas”, promovido pela Assembleia Municipal de Bragança. João Ortega afirma que o comércio saiu prejudicado, porque as intervenções dificultam a vinda das pessoas ao centro da cidade.
“Estas duas intervenções, sobretudo o PROCOM, reduziram claramente a plurifuncionalidade da nossa rua, o que significa que temos os lugares arrumados para cada uma das funções, mas aquelas que não foram previstas é muito difícil acontecerem, nomeadamente o simples parar para comprarmos o jornal ou qualquer outro produto”, salienta João Ortega.
O arquitecto, que também é professor no ensino secundário, afirma que os estudantes não conhecem o centro histórico de Bragança. Para João Ortega esta situação é preocupante e deve-se ao facto dos serviços terem sido retirados do centro da cidade.
“Eu como professor e tendo uma classe etária entre os 12 e os 19 anos sempre que tento abordar a cidade com os meus alunos há duas constatações muito preocupantes, primeiro que não conhecem a cidade e segundo que não conhecem a cidade”, realça o professor.  
João Ortega afirma que a solução para dinamizar o centro histórico é voltar a trazer serviços para esta zona da cidade.  
“Para mim uma das questões do centro histórico passa pela recuperação da centralidade que ela perdeu. Saíram os serviços públicos, podemos enumerá-los desde os bombeiros, à administração que foi progressivamente saindo, se olharmos para as últimas décadas, para esta construção da cidade nova que aconteceu nas últimas três décadas e também pela saída sistemática das escolas do centro tradicional”, afirma o arquitecto.
O arquitecto Ortega a defender o regresso das instituições públicas para o centro para povoar a zona histórica de Bragança.


Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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