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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pelourinho de Carrazeda de Ansiães

Portugal, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Carrazeda de Ansiães
Arquitectura político-administrativa e judicial, setecentista. Pelourinho de pinha piramidal, com base circular de quatro degraus, de onde evolui um fuste octogonal, o capitel prismático, ornado por elemento heráldica, rematanto em pináculo facetado.
Número IPA Antigo: PT010403040005
Categoria
Monumento
Descrição
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus, sendo o primeiro semicircular, mostrando em planta, uma flor de quatro pétalas, o segundo quadrangular, e o terceiro circular, apresentando também a solução de flor de quatro pétalas, agora em tamanho reduzido. O fuste é octogonal, sem decoração e o capitel, também octogonal, mas com secção sensivelmente maior à do fuste, apresenta-se decorado com as armas de D. João V. Encima-o uma pirâmide cónica truncada.
Acessos
EN 214 de Vila Flor para o Tua, Praça 6 de Abril. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,244986, long.: -7,301095
Protecção
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933
Grau
2 - imóvel ou conjunto com valor tipológico, estilístico ou histórico ou que se singulariza na massa edificada, cujos elementos estruturais e características de qualidade arquitectónica ou significado histórico deverão ser preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Imóvel de Interesse Público.
Enquadramento
Urbano. Ergue-se num largo, fronteiro à antiga cadeia e que agora está a ser recuperada para futura biblioteca municipal. À sua frente foi edificado um fontanário datado de 1926.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Político-administrativa: pelourinho / Judicial: pelourinho (concelho de senhorio)
Utilização Actual
Marco histórtico-cultural: pelourinho
Propriedade
Pública: estatal
Afectação
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933
Época Construção
Séc. 18
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
1734 - Aquando da transferência da sede do Concelho de Ansiães para a actual Carrazeda de Ansiães, os habitantes de Ansiães opuseram-se à perda de importância e provocaram a destruição do pelourinho *1 o que originou a construção do actual; por volta desta altura passou a ser governado por justiças ordinárias; 1737, cerca - passou a ser governado por justiças de vara branca; 1758, 12 Abril - segundo o vigário Domingos Gonçalves Corredoura nas Memórias Paroquiais, a freguesia tinha 51 moradores e 161 pessoas e pertencia à comarca de Torre de Moncorvo; era donatário de todo o concelho o porteiro-mor Manuel António de Sousa e Melo e a freguesia era governada pelas justiças de juízes ordinários e cameristas, carecendo muito de juiz de fora como tinha antigamente, levando a que os moradores sofram por várias cousas e distúrbios; o vigário desejava muito que D. José concedesse decreto para voltar a ter juiz de fora "para o bom regimento e sussego da republica e salvação das almas"; era na praça pública que se faziam os actos judiciais públicos e na casa de audiência as audiências públicas, desde há cerca de 22 anos; 1926 - construção do soco onde actualmente assenta o pelourinho; aquando da construção do fontanário, apresentando forma semelhante à do fontanário.
Características Particulares
Pelourinho bastante simples, possuindo as armas reais no capitel, sendo a pinha ornada por elementos fitomórficos.
Dados Técnicos
Sistema estrutural autónomo.
Materiais
Estrutura em cantaria de granito.
Bibliografia
AGUILAR, José, Carrazeda de Ansiães e seu Termo, 1980; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos do Distrito de Bragança, 1982.
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
Nada a assinalar.
Observações
*1 - do pelourinho original nada se conhece.
Autor e Data
Ernesto Jana 1993

in:monumentos.pt

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