Durante três meses, um grupo de prisioneiros fez vários consumos, à borla, nos bares e cantina da prisão de Izeda, Bragança. A burla teve por alvo o sistema de cartões pré-pagos.
Não terão sido mais de meia dúzia de reclusos os beneficiários diretos de uma burla informática ocorrida em plena prisão de de Izeda, em Bragança. De acordo com o Jornal de Notícias, a burla terá permitido aos suspeitos comprarem, à borla, comida e bebida no bares e cantina da Ala B da prisão transmontana, durante os últimos três meses. No total, a burla terá valido mais de cinco mil euros.
O ataque teve por ponto de partida o acesso à password do administrador do sistema de carregamento de cartões pré-pagos usados pelos reclusos para comprarem os diferentes produtos. Segundo os relatos, o consumo, em vez de ser descontado nos créditos dos cartões pré-pagos foi debitado nas contas do estabelecimento prisional.
Além dos cartões pré-pagos, a dita password também dá acesso aos inventários de bens alimentares, tabaco e produtos de higiene.
A burla foi detetada na semana passada. A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) já abriu um inquérito.
Exame Informática
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