A Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os-Montes quer entregar a gestão da água à Resíduos do Nordeste, a primeira empresa intermunicipal do país a tratar conjuntamente o lixo de vários municípios, divulgou hoje aquele organismo.
O Conselho Intermunicipal da CIM Trás-os-Montes reunido hoje, em Miranda do Douro, decidiu encomendar à própria Resíduos do Nordeste o estudo de viabilidade económica com vista a entregar à empresa a gestão conjunta da distribuição da água.
A Resíduos do Nordeste é a responsável pelo tratamento do lixo dos 12 concelhos do distrito de Bragança mais o de Vila Nova de Foz Côa, na Guarda.
O presidente da CIM Trás-os-Montes, Américo Pereira, avançou à Lusa que a intenção é alargar a proposta que envolve os nove municípios desta comunidade aos restantes da região.
Segundo Américo Pereira, "estão a ser dados passos" para que a chamada "água em baixa", ou seja a distribuição dos reservatórios até ao consumidor, incluindo a faturação, atualmente a cargo de cada Câmara, seja feita pela empresa intermunicipal.
Esta é também, segundo acrescentou, uma resposta à proposta feita pela empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, que pretende ficar com todo o sistema na região e que é contestada pela maioria dos autarcas, por entenderem que vai encarecer o preço ao consumidor.
Os nove municípios aprovaram também hoje a criação do Observatório Económico e Social do território da CIM considerado um instrumento "importante" para o conhecimento das necessidades da região.
"A CIM tem de ter um instrumento que lhe permita no dia-a-dia a disponibilização de dados estatísticos para que lhe seja possível conjugar uma estratégia de orientação. Nós precisamos de saber o que produzimos e em que setores, quantas pessoas estão a emigrar, quantos alunos entram para as faculdades ou números de empregos criados. É preciso ter números", explicou o presidente.
Este observatório será criado através de um grupo de trabalho constituído por docentes do Instituto Politécnico de Bragança.
Os municípios transmontanos decidiram ainda encomendar um estudo sobre a mobilidade e transportes na região que "indique soluções em termos de carreiras e itinerários para, de forma articulada, dar uma resposta efetiva às necessidades das populações".
Outro dos pontos da ordem de trabalho foi a distribuição de pelouros por cada uma das autarquias.
"Cada autarquia ficou com um pelouro específico, no sentido de tratar de forma mais aprofundada cada matéria de acordo com o perfil de cada um dos nove autarcas", acrescentou.
HFI/FYP/JGJ // JGJ
Lusa/fim
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