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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Vestígios judeus podem vir a ser valorizados em rede

Macedo de Cavaleiros quer ligar-se à Roda das Judiarias, de modo a poder atrair mais turistas com os vestígios que perduram da Idade Média.
Uma possibilidade válida para todos os concelhos do distrito, além de Macedo, onde viveram famílias judaicas, como Miranda do Douro, Bragança e Moncorvo, conforme diz Duarte Moreno, autarca macedense.

A ideia salta do Sarau Judeus Transmontanos, que aconteceu este sábado à noite, em Macedo de Cavaleiros, e onde António Cravo, fundador do Museu de Salselas, apresentou o seu livro “No caminho judaico, passando pelos criptojudeus portugueses, em França”, onde, segundo resenha do autor, se acompanha a história de várias famílias que se viram obrigadas a partir do nordeste transmontano.

“Estavam evidentes a família Rabat e Pereiras mas depois consegui encontrar outras famílias que agora não sei nomear, mas não me refiro só a essas duas.

Acompanho o percurso delas, digo aquilo que elas faziam por cá, depois fui até França saber como elas se desenrascavam por lá e também saber de onde partiram.”

Os Irmãos Pereira, que levaram a primeira linha de ferro até Paris e Jacob Rodrigues Pereira, que dá nome a uma rua em Macedo de Cavaleiros, e que inventou o método de comunicação para surdos-mudos, ocupam um lugar de destaque na obra, que agora vai ser traduzida para francês e comercializada naquele país.

Não são, contudo, casos únicos, como já percebemos, e como melhor explica António Júlio Andrade, investigador na área, e que apresentou também uma dissertação intitulada “Os Judeus em Trás-os-Montes.”

“Há um autor que diz que Portugal começou a andar para trás quando expulsou os judeus.

Eles foram os homens dos descobrimentos, a globalização foi inventada por eles. É curioso existirem transmontanos por todo mundo que se tornaram célebres lá fora e na sua terra ninguém conhece. Os americanos compuseram, no centenário da sua morte, uma ópera com a Orquestra de San Diego em honra de Luís de Carvajal de La Cueva e tem uma estátua equestre na principal avenida da cidade de Monterrey. Uma vez fui a Mogadouro, falei nele e ninguém o conhecia. Temos um transmontano que é, talvez, o mais ilustre de todos, e na sua terra ninguém o conhece. “

A presença judaica no nordeste transmontano reavivada em livro.

Escrito por ONDA LIVRE

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