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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Filandorra comemora os trinta anos de existência com mais teatro

No âmbito das Comemorações dos Trinta Anos de actividade a Filandorra - Teatro do Nordeste apresentou hoje em Conferência de Imprensa, realizada do Teatro de Vila Real, o Ciclo de Teatro Vicentino a ter lugar neste equipamento cultural entre os dias 27 e 28 de Abril, com a representação para Escolas e Público em Geral dos espectáculos Auto da Barca do Inferno e A Farsa de Inês Pereira.
Trata-se de uma iniciativa voltada sobretudo para o público escolar, dado que ambos os textos integram o programa curricular da disciplina de Português do 9º e 10º ano, respectivamente, e que visa sobretudo contextualizar em palco as componentes do texto dramático: texto, dramaturgia, encenação, interpretação, cenário, guarda-roupa, luminotecnia e sonoplastia, facilitando assim a sua compreensão.

Auto da Barca do Inferno foi estreado em 2002 e desde então já foi visto por mais de 40.000 espectadores, sobretudo alunos do 9º ano dada a componente pedagógica do espectáculo que respeita fielmente o texto original, mas actualiza a galeria de personagens vicentinas no espaço e no tempo modernos que viajam ao som de ícones musicais da actualidade e desfilam sob guarda-roupa vistosamente contemporâneo. 

Por sua vez A Farsa de Inês Pereira é a mais recente produção da Companhia, estreada em Novembro de 2015 no Teatro de Municipal de Vinhais no âmbito de uma Residência Artística naquele Teatro, e surgiu da opção artística da Companhia em acompanhar as novas metas curriculares da disciplina de Português (10º ano).

Trata-se de uma divertida comédia de carácteres e costumes que conta a história de Inês Pereira, jovem caprichosa e ambiciosa, que anda encantada por Brás da Mata, galante combatente, mas é pressionada a casar com Pêro Marques, um lavrador simples e sem cultura… Depois de Vila Real, este espectáculo segue para o Cine-Teatro de Vila Pouca de Aguiar no dia 29 de Abril e nos dias 03 e 04 de Maio estará em Amarante, com sessões agendadas no Auditório da Escola Secundária e destinadas a todos os alunos daquele Concelho que frequentam o 10º ano.

Para além da apresentação deste Ciclo de Teatro Vicentino, que traz pela primeira vez a Vila Real A Farsa de Inês Pereira, a Conferência de Imprensa serviu também para Companhia apresentar o balanço de actividades 2015. Assim, e mesmo sem o apoio do Ministério da Cultura/Dgartes nos Concursos de Apoio às Artes nos últimos quatro anos, a Filandorra com o apoio dos Municípios da Rede Protocolada continuou a marcar a agenda cultural da região com 262 actividades de animação e formação realizadas no ano anterior para um universo de 45.436 espectadores. Já no primeiro trimestre de 2016, a dinâmica da Companhia manifesta-se nas 95 actividades de animação e formação já realizadas por toda a região, tendo já atingido um universo de 15.847 espectadores. 

No final da Conferência foi apresentado aos jornalistas o pré-programa das Comemorações dos Trinta Anos de actividade da Companhia, que para além de duas estreias nacionais, nomeadamente O Lubisomem de Camilo Castelo Branco em Ribeira de Pena e Uma Cesta de Contos tão alegres como tontos em homenagem ao escritor Alexandre Parafita, contempla a reposição de cinco produções que marcaram a história da Companhia: Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim de Federico Garcia Lorca no dia 21 de Julho numa Co-produção com o Conservatório Regional de Música de Vila Real, Tio Vânia com sabor a Douro… de Tcheckov, À Manhã de José Luís Peixoto, O Doido e a Morte de Raul Brandão (1986), e Um pedido de Casamento de Tcheckov (1986), revisitando espaços de criação e Residência Artística como o Centro Cultural Regional de Vila Real, Casa dos Barros em Sabrosa e a Casa da Cultura “Mestre José Rodrigues” em Alfândega da Fé. Entre outras actividades, como projectos específicos de Teatro e Comunidade, Formação, a Companhia destacou a realização de um ENCONTRO com todos aqueles que passaram pela Filandorra … e foram muitos! na cidade de Vila Real, entre encenadores, dramaturgos, actores, técnicos, figurinistas, etc.

in:noticiasdonordeste.pt

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