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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Falta de subsídios a raças autóctones trava crescimento de pequenos ruminantes

A falta de candidaturas às medidas agro-ambientais, no âmbito do PDR 2020, está a ser um travão no desenvolvimento do sector pecuário, nomeadamente no que diz respeito a investimento na área de ovinos e caprinos.
A situação é denunciada pelo secretário técnico da Associação de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana (ACOB) e também membro da ANCRAS, a Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana, Amândio Carloto. 
O responsável refere que vários produtores da região investiram em raças autóctones e não têm agora acesso aos subsídios como era habitual. “É pena que este ano não tenha havido novas candidaturas as medidas agro-ambientais, porque os apoios as estas raças autóctone são dados através desses subsídios. 
Este ano ao não haver novas candidaturas nem ter sido permitido aumentos nas candidaturas já existentes isto funciona como um travão grande e há vários criadores inclusive que sentem dificuldades porque investiram, adquiriram animais por exemplo no caso da ovelha Churra Galega Bragançana Preta”, frisa. 
No caso dos produtores de cabra preta de Montesinho, uma raça autóctone que foi reconhecida em Junho de 2015, este ano seria a primeira oportunidade de obter subsídios para estes rebanhos. 
Como isso não foi possível, Amândio Carloto refere que há prejuízos para os produtores. “A raça ainda não estava reconhecida, ela só foi reconhecida em Junho de 2015 e em Fevereiro não podiam ter feito os subsídios, era a primeira vez que iam poder fazer essas candidaturas. Portanto a frustração é grande, o prejuízo é enorme e quebra-nos um bocado esta dinâmica de crescimento que estávamos a sentir. 
Há uma revolta muito grande pelas expectativas que foram defraudadas e pelos investimentos pesados para as magras carteiras de quem gasta o dinheiro para contar receber desses subsídios”, explica. 
Queixas apresentadas ontem, em Bragança, no XXI Concurso Nacional de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana Branca, I Concurso Nacional de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana Preta e I Concurso Nacional de de Cabra Preta de Montesinho, estas duas últimas raças entraram na competição pela primeira vez. 
Os concursos têm como objectivo valorizar as raças autóctones e contribuir para o seu melhoramento. Ontem, em Bragança, participaram nos três concursos cerca de 42 criadores, com um total de mais de 300 animais. 

Escrito por Brigantia

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