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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 24 de julho de 2016

"Pensei que havia um bicho dentro da tasca". Afinal, era só um Pokémon

A febre do Pokémon Go já contagiou Bragança
O jogo Pokémon Go pôs em poucos dias Bragança na rua, com concentrações, sobretudo de jovens, até altas horas da madrugada nos locais sinalizados com a presença dos bonecos virtuais.

"A zona do castelo é uma loucura" foi o que ficou a saber recentemente o comandante da PSP de Bragança, Amândio Correia, que desconhecia o jogo e o seu impacto a nível local, até ter questionado os agentes depois do que tem ouvido.

Em termos policiais, "não tem havido problemas", garantiu o comandante, que confessou à Lusa ter ficado curioso e que irá passar pelo castelo para observar o fenómeno.

Surpresa foi também a reação de Luís Portugal, proprietário de um restaurante no largo do Castelo, quando, na terça-feira à noite, um grupo de jovens, na casa dos 20 anos, lhe entrou pelo estabelecimento, todos de telemóvel na mão.

"Diziam que havia aqui um", contou à Lusa confessando que "não fazia ideia do que se tratava", pois tinha acabado de regressar de férias do estrangeiro sem ainda ter ouvido falar da febre com o jogo que em 15 dias conquistou o mundo.

"Pensei que havia algum bicho dentro da tasca", brincou, quando os ouviu "gritar a todos: está aqui, está aqui".

A filha já descarregou o jogo no telemóvel e o empresário vai "ver o que é isso" para conhecer os bonecos que contagiaram e estão a fazer correr e a sair à rua as gentes de Bragança.

Não faz ideia de como se joga o Pokémon Go? Eis um guia para saber tudo

O jogo Pokémon GO foi lançado a 06 de julho a nível mundial e chegou oficialmente a Portugal há uma semana.

Segundo a descrição feita em alguns sítios da Internet da especialidade, o jogo é o replicar da série televisiva dos anos de 1990 na vida real, em que "o objetivo é apanhar pokémons, fazê-los evoluir, treiná-los, descobrir o maior número possível destas criaturas, colecionar o maior número possível, combater com elas e desafiar outros treinadores".

Pedro Rodrigues descobriu o Pokémon Go num habitual encontro com os amigos no café e faz parte há alguns dias das concentrações, sobretudo de jovens, nos chamados "pokestops" (sítios de interesse).

"No castelo de Bragança há cinco pontos. É uma coisa louca", afirmou à Lusa este jovem que trabalha na restauração e já chegou a estar até às sete da manhã "a apanhar bonecos raros".

Como ele, garante, há muitos, o que alterou as rotinas da própria cidade em poucos dias.

"Há um mês não se via ninguém à noite, agora das dez, onze da noite até às três, quatro da manha, é só gente com concentrações nos locais dos 'pokestops'", apontou.

Mas o jogo obriga também a andar e há jogadores que fazem dezenas de quilómetros. Um amigo de Pedro "perdeu três quilos em oito dias".

É por isso que à pergunta: "o que se ganha", este aficionado responde "saúde" porque a "caça" obriga a andar e tem alguns elementos que impõem percorrer determinadas distâncias".

Nas caminhadas que faz, Pedro garante que tem, inclusive, descoberto a cidade, prestando, com a ajuda do jogo, atenção a pormenores e elementos que dantes lhe passavam despercebidos.

Os percursos servem-lhe ainda para encontrar e conversar com gente conhecida. Mas é também "engraçado a quantidade de gente e a falarem uns com os outros sem se conhecerem".

Aponta ainda o baixo custo: "gasta-se algum tráfego no telemóvel, mas também há quem gaste fortunas para andar no monte à caça e outros que dão três mil euros por uma bicicleta para porem no Facebook uma fotografia com os quilómetros que percorrerem".

Na rede social Facebook, existe um grupo fechado, o "Pokémon Go-Bragança City" que junta já mais de 400 membros que partilham entre si informação.

Conhecem bem os pontos de interesse em locais emblemáticos da cidade como o castelo, a Praça da Sé, politécnico ou Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, entre outros.

E há já que acredite que o novo jogo vai ser uma estratégia para atrair visitantes.

Diário de Notícias

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