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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Região de Trás-os-Montes comercializa €5 milhões em vinho

A Comissão Vitivinícola de Trás-os-Montes anunciou que certifica anualmente cerca de três milhões de garrafas de vinho, o que corresponde a um volume de negócios que ronda os cinco milhões de euros.
«Dos três milhões de garrafas de vinhos certificas anualmente pela Comissão Vitivinícola de Trás-os-Montes (CVRTM), 17% são destinadas à exportação», disse à Lusa, Ana Alves, técnica da CVRTM, à margem de uma sessão de esclarecimento que decorreu em Mogadouro.

Segundo dados da CRVRTM, no território há já 94 produtores e engarrafadores de vinho, dos quais 65 são certificados todos os anos, tendo em vista negócios os mercados nacionais e internacionais, sobretudo na Europa, América do Sul e China.

A Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, CVRTM, é um organismo interprofissional que tem por objetivo a representação dos interesses das profissões envolvidas na produção e comércio da Denominação de Origem (DO) “Trás-os-Montes” e da Indicação Geográfica (IG) “Transmontano”.

Esta entidade está a percorrer os concelhos de abrangência da Denominação de Origem Trás-os-Montes no sentido de promover os vinhos aí produzidos no seio dos potências consumidores e agentes económicos, tais como a restauração, hotelaria ou similares.
A CVRTM tem em curso um trabalho sensibilização junto dos profissionais da restauração, da hotelaria ou similares, no sentido de promover o vinho com Denominação de Origem, que para além do potencial económico para a região, tem igualmente qualidade.

«Os vinhos produzidos na área da CRVTM, apesar de certificados, não são consumidos no nosso território e por isso deveríamos aproveitar as nossas mais-valias», afirmou a responsável, acrescentando que é necessários «fazer uma aproximação entre produtores e a restauração, já que os empresários deste sector são os grandes embaixadores».

Em fase de preparação, está um novo projeto, que passa por implementar uma carta de vinhos originários de Trás-os-Montes. «Temos já uma carta de compromisso que será apresentada aos restaurantes onde cada uma das unidades vai selecionar os vinhos específicos para os seus menus», adiantou Ana Alves.

O nome Trás-os-Montes refere-se à localização da região: situa-se para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro. É uma zona montanhosa e de solos essencialmente graníticos. Na sub-região de Chaves, a vinha é plantada nas encostas de pequenos vales, onde correm os afluentes do rio Tâmega.

A subregião de Valpaços é rica em recursos hídricos e situa-se numa zona de planalto. No Planalto Mirandês é o rio Douro que influencia a viticultura. «As castas plantadas são praticamente comuns nas três subregiões», afiança a técnica.

As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.

Agência Lusa

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