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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Mata o tio a tiro por dívida de obra

Vítima de 80 anos recusou pagar 10 mil € e foi baleada num olival.
Francisco Barros, agricultor de 62 anos, matou o tio com um tiro nas costas, a 18 de dezembro do ano passado, em Meirinhos, Mogadouro, e fugiu.
Na altura, a PJ admitia que se poderia tratar de um crime, mas não descartou a hipótese de se tratar de um acidente de caça, já que tudo aconteceu numa zona onde é habitual essa prática. Mais de quatro meses depois, as investigações da Polícia Judiciária de Vila Real reuniram provas que indicavam o sobrinho da vítima como o autor do disparo fatal. Foi detido na quarta-feira à noite. 
O crime aconteceu pelas 11h40 de dia 18 de dezembro. Na origem terá estado uma dívida de 10 mil euros, que a vítima se recusava a pagar a Francisco Barros. 
Na altura, José Caetano, de 80 anos, encontrava-se num olival a limpar oliveiras e foi atingido com um tiro nas costas - que terá sido disparado pelo suspeito a partir de uma estrada próxima, fugindo depois pelo IC5, e só à tarde regressou a casa. 
Já no dia anterior, vítima e agressor tinham tido uma discussão devido à falta de pagamento das obras que Francisco tinha feito para o tio - que se recusava a pagar por considerar que estavam mal feitas. Após uma breve troca de palavras, a vítima fechou-lhe a porta de casa de forma brusca. 
No dia seguinte, por vingança, Francisco disparou e matou o tio, que foi encontrado por caçadores que ali passavam. Ontem, perante o juiz que o interrogou, optou pelo silêncio. 
Vai aguardar julgamento na cadeia de Bragança.

Ana Borges Pinto
Correio da Manhã

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