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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Municípios da CIM Terras de Trás-os-Montes não querem fazer parte do projecto Biovespa

Tudo teve início em 2014, quando a praga da vespa das galhas do castanheiro começou a preocupar os produtores de castanha em Portugal, visto que a sua propagação rápida poderia significar quebras acentuadas de produção e uma crise num dos principais sectores económicos do nordeste transmontano.
“O projecto Biovespa foi a estratégia encontrada, pela comissão técnica nacional de luta contra a vespa da galha do castanheiro, para o financiamento da luta biológica”, explica José Laranjo, presidente da RefCast- Associação Portuguesa da Castanha e Investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), sobre o projecto que inicialmente “era financiado pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB).” Contudo, a partir de 2015 e sem o financiamento inicial a comissão técnica decidiu propor uma associação aos municípios que participassem não só na comunicação entre os produtores de castanha e os dinamizadores do projecto, mas também no investimento para avançar com a luta biológica.
José Laranjo assegurou ao Jornal Nordeste que “ todos os municípios foram contactados e convidados”, fizeram-se várias reuniões “no sentido de ajustar o Biovespa à vontade dos municípios e neste momento o projecto é aquilo que também eles ajudaram a compor.” O investigador da UTAD, garante que apesar de ter 60 municípios neste projecto, nem todos eles foram afectados com algum foco da praga. “Esta é uma rede de troca de informação importantíssima sobre a praga, sobre a luta biológica e vários municípios acharam importante estar associados, para se manterem a par”, explicou ainda.
José Laranjo assegura que os municípios da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM TTM) “foram convidados, participaram em reuniões, foram informados, foi-lhes comunicado o programa, cada município deu o contributo que entendeu dar mas até ao momento não foi possível sensibilizar nenhum da CIM TTM a aderir ao projecto.”
Américo Pereira, presidente da CIM TTM, diz que desconhece o projecto e explica que apesar dos 60 municípios associados “pode representar apenas 20 % da castanha”, uma vez que é nos municípios da CIM que se produz “70 % da castanha a nível nacional.”          
José Laranjo refere que quantos mais municípios aderirem mais força pode ter o projecto e assegura que “ o INIAV, as direcções regionais, a ANAM, ANAFRE, o IPB, a UTAD” e outras entidades fazem parte deste projecto. Entidades que segundo o presidente da RefCast “atestam a importância e valia do projecto.”
Por outro lado, Américo Pereira, assegura que o IPB não faz parte do Biovespa e que está a desenvolver um projecto juntamente com os municípios de Vinhais e Bragança, os maiores produtores de castanha, para implementar a luta biológica nos soutos afectados em ambos os concelhos.  O presidente da CIM diz que “ninguém está de costas voltadas, simplesmente estes municípios preferem trabalhar com o IPB e os outros com a UTAD, é uma questão de proximidade, uma situação perfeitamente normal.”  

Escrito por Brigantia

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