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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Parque Biológico de Vinhais devolve exemplar de águia calçada à natureza

Um exemplar de águia calçada foi devolvido à natureza. No âmbito do Dia Mundial do Animal, perante o olhar de mais de 50 crianças do Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Vinhais, esta manhã, no parque biológico da vila, a ave, que havia sido encaminhada para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, voltou a a voar.
Segundo o médico veterinário do hospital veterinário da UTAD, Roberto Sargo, quis-se alertar as crianças para o reencaminhamento de animais em perigo para centros de recuperação. “A ideia é sempre tentar incutir nas crianças a protecção da vida selvagem. Principalmente nos meios rurais, as pessoas estão habituadas a ver os animais mas não sabem que podem levá-los para centros de recuperação. Assim, as crianças levam esta ideia para casa e quando vêem ou sabem que os pais viram um animal em perigo, podem alertá-los”.

A águia foi recuperada com três meses de vida depois de ter caído num poço conforme conta o médico veterinário. “É um animal jovem, foi uma cria do ano passado que caiu dentro de um poço e foi recuperado pelo caseiro. Tinha algumas penas partidas de bater contra as bermas do poço ao tentar sair dele. As penas crescem mas ele só estaria recuperado em três ou quatro anos. O que nós fizemos foi remover as penas danificadas e cuidar das outras, isto demorou cerca de um ano para que o animal tivesse uma plumagem eficiente para poder migrar para Africa”.

A directora do parque, Carla Alves, destaca o assinalar deste dia assim como o trabalho que o parque tem feito quanto à devolução dos animais aos seus habitats e no acolhimento daqueles que não podem ser regressar ao seu ambiente natural. “Temos com a UTAD e com outros centros de recuperação no país estes protocolos e é muito importante quando há sucesso na recuperação que os animais sejam libertados num habitat que muitas vezes é o deles e como é este o caso. Outras vezes, em alturas em que o sucesso não existe e o animal não fica autónomo para ser devolvido à natureza pedem-nos para acolher esses animais. Por isso mesmo o parque tem uma função importante. É muito importante que o 4 de Outubro seja assinalado e é de pequenino que se começa este trabalho de sensibilização e daí termos convidado a Santa Casa da Misericórdia”.

Todos os anos o Centro de Recuperação Animal da UTAD trata em média 35 animais.

Escrito por Brigantia
Carina Alves

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