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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Festival d'Onor convidou a conhecer e participar nas tradições da aldeia

A limpeza das margens do rio Onor foi o ponto alto do festival que aconteceu na aldeia Rio de Onor, concelho de Bragança.
É um trabalho que acontece várias vezes durante o ano, pelos habitantes e, este ano, os festivaleiros puderam participar. O comunitarismo é praticado na aldeia desde que Mariano Preto se lembra, apesar de reconhecer que já não é igual. “A nossa aldeia sempre teve, e tem ainda, a tradição do comunitário, trabalhávamos e semeávamos tudo em conjunto, no fim do dia comíamos a merenda todos juntos. Depois na década de 90, as pessoas deixaram de trabalhar assim, mais ainda continua a tradição, como limpar o rio todos juntos, mas já não é a mesma coisa”, contou.

Para quem também já não é novidade a limpeza do rio, é para Sara Pinto, que já viveu na aldeia. Agora, o festival é só mais um pretexto para voltar ao local onde sempre foi muito bem acolhida. “Gosto muito da aldeia, das pessoas que vivem cá e com o festival é mais um motivo para voltar, as pessoas são muito acolhedoras e qualquer pessoa que venha cá é sempre acarinhada por todos e integrada nas tarefas da aldeia”.

A tradição do comunitarismo tem passado de geração em geração e agora são os jovens que querem que as tradições não morram. Pedro Preto tem os seus avós na aldeia de Rio de Onor e acredita que o festival é importante para transmitir a cultura que lá se vive. “É importante o pessoal que vem para o festival também conhecer as nossas culturas e as nossas tradições, não só a gaita-de-foles transmontana, o comunitarismo, os caretos, a filandorra, que é o careto feminino e a vara da justiça”, afirmou.

Os gaiteiros não poderiam faltar ao Festival d’Onor, nem a ronda das adegas, em que a população convida as pessoas a entrarem nas suas adegas para provarem o seu vinho e conviverem em família. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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