A mostra leva os visitantes a viajarem no passado e a reflectirem sobre momentos na história.
“A primeira coisa em que eu pensei para esta exposição foi o tempo, o presente, por exemplo, às vezes o nosso corpo pode estar aqui, mas a nossa mente pode estar noutro lado qualquer. Esta é a ideia principal deste trabalho aqui”, explicou a artista, acrescentando que o título (“Beyond, Between, Here and There”) foi escolhido tendo por base a “desconexão temporal” e “as diferentes interpretações do tempo”.
Numa primeira abordagem, os visitantes são confrontados com roupas feitas em zinco, penduradas no tecto. Segundo o director do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Jorge Costa, o visitante é obrigado a vivenciar a obra.
“Quando chegamos à nave principal da exposição, para além do espanto que vai criar, é também o silêncio que se vai sentir. A obra de Magdalena procura provocar uma reflexão nas pessoas”, refere.
A vereadora da cultura da câmara de Bragança, Fernanda Silva, avançou ainda que há a intenção de criar um espaço para os artistas, já que o actual local para residência artística é nas instalações do Centro de Arte Contemporânea e obriga a que sejam tiradas algumas obras para os profissionais poderem criar as suas peças.
“Futuramente pretendemos criar um espaço em que os nossos artistas consigam realizar não só a parte da linguagem da expressão plástica, mas também outras linguagens artísticas, como a literatura, o teatro e outras periformes artistas. É uma estratégia futura que temos em mãos e que queremos muito que se torne uma realidade”, adiantou.
A exposição vai estar patente até 23 de Outubro e duas das peças vão ser depois oferecidas ao Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
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