A directora da escola, Adília Fernandes, esclareceu que há vários estágios que têm que ser feitos em regiões bastante distantes do distrito, nomeadamente em Leiria, mas garantiu que nenhum aluno fica sem estágio. “Como temos muitos alunos, temos alguma dificuldade em conseguir coloca-los em contexto clínico, ou seja, em proporcionar-lhe estágios. Vamos estendendo os nossos pedidos para a realização de estágios. Temos a Unidade Local de Saúde do Nordeste, que é o nosso parceiro fundamental, temos também o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e, depois, vamos tendo outras instituições de saúde, muitas vezes mais distantes, mas isso pode nem ser um problema porque a maioria dos nossos estudantes nem são de Bragança, são da zona do Porto, de Guimarães e de Braga e, com isso, até se vão aproximando de casa”.
À margem do segundo seminário do Departamento de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica do IPB, Adília Fernandes disse ainda que há outras licenciaturas, na área da saúde, que a escola podia ter, mas, por causa da limitação física, até agora ainda não se avançou. Algo que pode vir a mudar quando a nova escola estiver pronta. “Sabemos que existe a necessidade de profissionais na área da terapia ocupacional. É uma das áreas que mais nos tem chegado informações sobre necessidades. Mas, vamos, para já, aumentar a oferta formativa, nomeadamente com cursos de curta duração, com pós-graduações e micro credenciais”.
O Departamento de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica engloba as licenciaturas de Farmácia, Dietética e Nutrição, Ciências Biomédicas Laboratoriais e Fisioterapia. O cordenador do departamento, Miguel Nascimento, assegura que são cursos com bastante empregabilidade, o que faz com que sejam muito procurados, sobretudo o de farmácia. “Os alunos de Farmácia têm emprego garantido passado um mês ou dois de acabarem o curso. É muito fácil encontrar emprego, mais no sector privado que no público. Quanto às outras três áreas há algumas lacunas mas, com o tempo, as pessoas conseguem ser empregadas e a maior parte delas mantém-se no mesmo emprego toda a vida”.
Declarações à margem do segundo seminário do Departamento de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica, sendo que o primeiro decorreu em 2015. Voltou agora a acontecer e a ideia é que possa tornar-se anual daqui para a frente.
O seminário contou com 250 inscritos.
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