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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Bragança vai comparticipar despesas com sanidade animal de mais de 30.000 animais

 A Câmara de Bragança vai comparticipar as despesas com a sanidade animal, apoiando este ano cerca de 2.400 bovinos com idade superior ou igual a 2 anos e 28.201 pequenos ruminantes, que estão legalmente registados, foi hoje anunciado.


Em comunicado, a autarquia refere que esta medida tem como objetivo “fomentar a produção animal, a atividade económica e o desenvolvimento local, bem como assegurar a saúde e a salubridade públicas e contribuir para a coesão territorial e sustentabilidade ambiental”.

Ainda para “promover e incentivar” as atividades agrícolas e da criação de gado, câmara promove ao longo do ano o Concurso de Bovinos de Raça Mirandesa do Concelho de Bragança, o Concurso Nacional de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana Branca, o Concurso Nacional da Raça Churra Galega Bragançana Preta ou o Concurso Nacional da Cabra Preta de Montesinho.

No comunicado, a Câmara de Bragança afirma que, nos últimos seis anos, investiu 427 mil euros no setor pecuário para comparticipar as despesas com a sanidade animal.

O município tem vindo a conceder apoios anualmente desde 2019. Este ano foram assinados protocolos com a Associação de Criadores de Gado de Bragança e a Associação de Criadores de Gado e Agricultores (ACRIGA) no valor de 77.200 euros.

Desse montante, 72 mil euros são destinados à Associação de Criadores de Gado de Bragança, contemplando 2.200 bovinos e 25.939 pequenos ruminantes.

O restante, 5.200 euros, ficou para a ACRIGA, para 200 bovinos e 2.262 pequenos ruminantes.

A autarquia detalhou que “comparticipa, assim, a totalidade dos custos assumidos pelos criadores do concelho, com as ações de profilaxia médica e sanitária de rastreio da tuberculose bovina, brucelose bovina, leucose enzoótica bovina e brucelose dos ovinos e caprinos, dos efetivos no 1.º controlo, previstas no Programa Sanitário”.

Na terça-feira, a Câmara de Bragança exigiu ao Governo uma solução para que as análises de saúde animal voltem a ser feitas na íntegra e não só as urgentes, denunciando que a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) não lançou atempadamente o concurso público para garantir o serviço.

Na posição tornada pública em comunicado, a autarquia transmontana afirmou que “o incompreensível atraso na publicação do concurso e a ainda não contratação do prestador de serviços, está a impedir, desde 01 de janeiro, a colheita integral de amostras, prevendo-se que esta situação se prolongue até ao final do primeiro trimestre deste ano, situação que põe em causa o cumprimento do Plano de Erradicação para 2024 e, consequentemente, a sanidade animal e, em última instância, a saúde pública”.

Na mesma nota, exige por isso ao Governo a “apresentação imediata de soluções, concretas e objetivas” que permitam a realização integral de análises da Saúde Animal, o que dizem que neste momento acontece “apenas de situações tipificadas como urgentes”.

A câmara lembrou ainda que Portugal tem vindo a aplicar diferentes programas de erradicação e vigilância de doenças dos animais e ações de controlo para a prevenção das doenças constantes do Programa Nacional de Saúde Animal (PNSA), designadamente em bovinos, ovinos e caprinos, para verificar a ausência de doenças nas explorações.

“A atividade pecuária continua a revestir-se de grande importância para a coesão territorial, dinamização da economia local e sustentabilidade ambiental, contribuindo para a fixação das populações rurais, nomeadamente dos mais jovens”, defendeu o município.

TYR // JAP
Lusa/Fim

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