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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Desmantelada principal célula de distribuição de cocaína e heroína em Bragança

 A Guarda Nacional Republica (GNR) disse hoje ter desmantelado com a operação “Terra Branca” a principal rede de distribuição de cocaína e de heroína no distrito de Bragança.


Na quinta-feira, a GNR levou a cabo 22 buscas, 14 em casas e oito em viaturas, nos concelhos de Vila Flor e de Mirandela, concelhos a partir de onde os suspeitos atuavam.

As autoridades detiveram no decorrer da operação 11 pessoas, três mulheres e oito homens com ligações familiares, com idades entre os 28 e os 56 anos. 

Hoje o Capitão Hugo Torrado, comandante do Destacamento Territorial de Mirandela, disse que as diligências decorridas na quinta-feira vieram confirmar “a tese que vinha a ser construída ao longo dos últimos dois anos de que esta é a principal célula de distribuição de cocaína e de heroína no distrito de Bragança”.

A Guarda apreendeu 358 doses individuais de cocaína, 190 de heroína e 10.235 euros em dinheiro.

As autoridades acreditam que o produto estupefaciente era adquirido em grandes centros - Porto, Leiria e Setúbal. Segundo o descrito por Hugo Torrado, cada elemento do grupo tinha uma responsabilidade diferente.

“(…) Desde o processo de aquisição, de transporte ou o processo de tratamento para o tornar mais rentável o produto. Guardavam [a droga] muitas vezes enterrada quer na via pública quer em terrenos agrícolas (…)”, detalhou o comandante.

Esta rede usava como pontos de atividade criminosa aldeias, sobretudo do concelho de Vila Flor, onde a investigação se tornou “mais complexa e morosa”, explicou ainda Hugo Torrado.

“(…) Uma vez que são locais com ruas estreitas, onde qualquer movimentação por parte do Núcleo de Investigação Criminal seria facilmente detetada (…)”, acrescentou o capitão.

Além do tráfico de estupefacientes, o grupo é suspeito dos crimes de mediação de armas de fogo e de recetação. Foram recuperados vários objetos, como ferramentas, eletrodomésticos ou bicicletas que tinham sido furtados e depois comprados pela rede. 

Alguns dos produtos foram entregues aos suspeitos “como forma de pagamento no processo de transação do estupefaciente”, explicou ainda Hugo Torrado.

O objetivo final era introduzir estes objetos no mercado paralelo.

Entre os detidos estão três casais e os restantes têm laços de consanguinidade. Começam esta tarde a ser ouvidos no tribunal de Vila Flor, em primeiro interrogatório judicial para ficarem a conhecer eventuais medidas de coação.

A operação contou com o reforço de várias valências da GNR da zona norte e centro do país, bem como da PSP.

TYR // LIL
Lusa/Fim

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