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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Venda de cordeiros não correu como esperado para os criadores da região

 Páscoa é sinónimo de venda de cordeiros e cabritos na região. No entanto, o negócio não correu como era esperado.


O criador Domingos Afonso, de Carragosa, Bragança, vendeu 150 cordeiros, mas o preço não é suficiente para cobrir os gastos que tem. “Os cordeiros vão indo, baratos. 60 euros cada cordeiro, isso não é nada, porque já o comeu. O ideal era 80 a 100 euros. A alimentação dá trabalho, fica cara, e o que mais caro fica é a palha para os estrumar”, disse.

Maria da Glória Fonseca também é criadora de cordeiros, mas em Vilar Seco, Vimioso. Nesta Páscoa vendeu 75, menos do que na anterior, porque foi obrigada a reduzir ao efectivo. “Tenho menos gado porque tudo aumentou muito, não há combustível que aguente. Pago um camião de palha a 3300 euros”, referiu.

Além do preço e dos custos de produção terem afectado a venda do cordeiro, a doença também veio estragar o negócio. Aconteceu a Antónia Pires, de Rio Frio, Bragança, que vendeu apenas 40. “São poucos até, tivemos muita quebra. Morreram de diarreia. Morreram para aí 30 ou mais”, disse.

Já no que toca ao cabrito, segundo António Neves, presidente da ANCRAS, Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana e da Cooperativa do cabrito Transmontano, as vendas correram como o habitual. O preço a que é vendido é que não é o desejado. “O preço do cabrito não tem sofrido muitas oscilações. Nesta altura é um bocadinho mais alto, na casa dos 16 euros. Eu já vi cabrito à venda esta Páscoa a 26 euros numa grande superfície, de um cabrito que saiu da cooperativa a 14 euros”, lamentou.

A venda de cordeiro e cabrito, nesta Páscoa, a ficar aquém das expectativas dos criadores da região, tendo em conta o aumento dos custos de produção.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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