O objetivo é analisar o perfil dos alunos e identificar algumas variáveis que apontem para esse risco.
“Temos vindo a desenvolver políticas e estratégias para redução do abandono escolar e aumento do sucesso escolar, baseadas numa deteção precoce dos riscos de abandono. Criámos um algoritmo de inteligência artificial que analisa diversas variáveis e nos permite perceber e um aluno está em risco de abandono”, explicou o presidente do IPB, Orlando Rodrigues, ao Mensageiro de Bragança.
De acordo com o mesmo responsável, “essa solução já está a ser utilizada por outras universidades, porque tem essa vantagem de procurar antecipar as situações de risco”.
Orlando Rodrigues garante que já “têm sido sinalizadas algumas situações”. “Procuramos implementar um programa de tutorias e mentorias, ou seja, de apoio por parte de professores que, voluntariamente, se disponibilizam para, fora das tarefas pedagógicas normais, apoiarem esses alunos e mentores (colegas que ajudam outros colegas)”, explicou.
“O que procuramos fazer nessas situações é ver se há alguma componente social que potencie esses riscos e dar o apoio pedagógico que é preciso, mais focado nesses alunos”, disse ainda Orlando Rodrigues.
O presidente do IPB revela que, desde a pandemia, tem-se verificado mais abandono escolar.
“É verdade que os números do abandono escolar subiram um pouco a seguir à pandemia e ainda não recuperaram. É mais ou menos um panorama geral de todas as instituições.
Nem somos das instituições com uma taxa de abandono mais alta, estamos numa situação intermédia. Mas é uma situação que nos preocupa muito”, garantiu.
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