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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Condenado pela morte de Giovani Rodrigues diz-se inocente e pediu recurso da sentença ao Tribunal Constitucional

 Bruno Fará, condenado pelo Tribunal de Bragança a 10 anos e três meses de prisão, pelo crime do homicídio simples, contra Giovani Rodrigues, pediu recurso da sentença ao Tribunal Constitucional, depois de um recurso para o Tribunal da Relação de Guimarães e para o Supremo Tribunal de Justiça, que confirmaram a decisão de Bragança

Quer assim reverter a situação porque diz que nunca tocou no jovem que morreu. Confessa que levou o pau para a rixa que se deu em dezembro de 2019 mas que apenas se envolveu em confrontos com um dos amigos do cabo-verdiano. “As pessoas que me conhecem bem sabem perfeitamente que se fizesse alguma coisa o iria admitir em tribunal. Tinha de haver um culpado e neste caso foi o dono do pau, mas o pau andou em várias mãos e em tribunal não se conseguiu provar porque toda a gente se calou”, disse.

Este foi um dos sete arguidos que se sentou no banco dos réus neste caso. O Ministério Público, em 2023, pediu a absolvição de todos os arguidos, à exceção deste, para o qual pediu uma condenação por ofensas à integridade física agravadas pelo resultado morte, mas o coletivo de juízes decidiu que havia crime de homicídio, alegando não ter dúvidas de que o jovem morreu por causa de uma paulada na cabeça, desferida por Bruno Fará.

Se for preso, teme pelo que irá acontecer à mulher e aos filhos. “Estes anos que estive fora da prisão foi só trabalhar de manhã à noite para deixar dinheiro à minha esposa e à minha filha. O dinheiro não vai esticar, são 10 anos e três meses, por um crime que não fiz e é isto que mais me revolta”, assegurou.  

O pai do jovem que morreu, Joaquim Rodrigues, considera que a condenação devia ser de mais anos e que mais arguidos deviam ter sido sentenciados. “Os outros não provocaram a sua morte, mas agrediram-no e como o agrediram pensámos que eles também iriam ser condenados, embora com penas diferentes. É com muita tristeza e angústia que a família recebeu a notícia do julgamento final morte prematura do nosso querido Giovani”, disse.

Giovani Rodrigues veio estudar para o Instituto Politécnico de Bragança, em 2019, e morreu, num hospital no Porto, dia 31 de dezembro desse mesmo ano, precisamente dez dias após uma contenda, onde terá sido ferido. A autopsia não conseguiu ser conclusiva quanto ao que poderá ter matado, sendo que em cima da mesa estavam uma paulada e uma queda.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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