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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Autarca contesta extinção de freguesias rurais - Vinhais
O presidente da Câmara de Vinhais manifesta-se “frontalmente contra” o processo de reorganização administrativa e defende que se tiverem de ser extintas algumas freguesias, que sejam as urbanas.
Para Américo Pereira, as Juntas de Freguesia são o principal elo de ligação entre da população aos outros poderes. “O que será de uma pessoa de uma qualquer aldeia nestas serras de Vinhais num dia de neve?”, questiona o autarca. “Um casal de idosos que tenha o telefone avariado e sem automóvel para se deslocar. O que será desta gente se não tiver um homem vestido de funções públicas para o poder ajudar?”, exemplifica. “Os vizinhos têm o dever da solidariedade, mas o autarca tem a obrigação. O apoio que dão às populações não tem preço e não pode ser subestimado”, realça.
O autarca considera que esta reorganização não se pode fazer a régua e esquadro mas sim tendo em conta as necessidades da população. Por isso, defende que “se quiserem extinguir as freguesias dos centros urbanos, das vilas e das cidades, acho muito bem porque não se justificam, porque não há nada que as juntas não façam que as câmaras não possam fazer”, considera.
“A extinguir que seja também nos concelhos limítrofes de Porto, Gaia e Matosinhos
“A extinguir que seja também nos concelhos limítrofes de Porto, Gaia e Matosinhos porque aí há uma inutilidade funcional completa em função da proximidade territorial, pois nem se sabe onde começa uma e acaba outra” refere. “Agora no mundo rural é que não”, salienta.
Américo Pereira acrescenta que “o poder político em Portugal sempre que tem dificuldades financeiras tem de arranjar um bode expiatório e a extinção das freguesias é um bom argumento e tem o aplauso das pessoas do litoral porque não sabem o que se passa” afirma. “Esta ideia é-lhes vendida de uma forma tão aldrabada que qualquer um acredita neles”. Por isso, “faço um apelo às câmaras e às freguesias do interior, que são a maioria, para que não se deixem iludir com esse tipo de propostas”.
in:jornalnordeste.com
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