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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Menos 40 por cento dos vereadores no distrito de Bragança nas autarquias 2013

As eleições autárquicas de 2013 já poderão decorrer com um novo modelo homogéneo, em que o cidadão mais votado será eleito presidente e este escolhe a sua equipa de entre os deputados municipais eleitos. Para além disso, vai ser reduzido o número de mandatos e de vereadores a tempo inteiro que, no distrito de Bragança, pode chegar aos 40%. Essa é a proposta do Governo que consta do documento verde da reforma da administração local.
Esta alteração tem a ver com o novo critério proposto para reduzir o número de vereadores dos executivos municipais.
Nesta proposta, com base no número de eleitores do Município, o Governo pretende que os municípios com mais de 10 mil e menos de 50 mil eleitores, passem a ter um presidente e quatro vereadores, dos quais dois a tempo inteiro. Neste caso, no distrito de Bragança são abrangidos seis câmaras: Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vinhais. Nestes municípios, até agora eram eleitas sete pessoas - um presidente e seis vereadores - das quais três assumiam funções de vereadores a tempo inteiro.
Caso esta proposta venha a ser aprovada, estes seis municípios passam a eleger apenas cinco pessoas, menos duas – 1 presidente e quatro vereadores – sendo que apenas dois vereadores podem desempenhar funções a tempo inteiro. Já nos municípios com menos de 10 mil eleitores, a proposta do Governo é para serem eleitos apenas um presidente e dois vereadores, dos quais 1 a tempo inteiro.
No distrito de Bragança estão abrangidos por este critério os restantes seis municípios: Miranda do Douro, Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé, Vila Flor, Vimioso e Freixo de Espada à Cinta. Nestas câmaras, até agora eram eleitos cinco mandatos – 1 presidente e 4 vereadores – dos quais 2 assumiam funções a tempo inteiro.
A excepção acontece no município de Carrazeda de Ansiães, que não vai ter alteração de vereadores a tempo inteiro, dado que actualmente, aquela câmara já tem apenas um vereador a tempo inteiro. Em termos práticos, actualmente, nos doze municípios do distrito de Bragança existem 60 vereadores, dos quais 29 são a tempo inteiro.
Com esta reforma, a ser aprovada, passam para apenas 36 vereadores, 18 deles a tempo inteiro, que corresponde a uma redução de cerca de 40%. Fazendo o cálculo das remunerações dos vereadores a tempo inteiro, no conjunto das 12 câmaras do distrito de Bragança, a poupança rondará os 500 mil euros por ano.
Mas para além desta alteração, o documento verde da reforma da administração local ainda prevê um novo modelo de gestão autárquica.

Passará a ser um modelo de executivo homogéneo, em que o presidente do Município será o cidadão que encabeça a lista à Assembleia Municipal mais votada, sendo os restantes membros do executivo municipal escolhidos pelo presidente de entre os membros eleitos para a Assembleia Municipal.
A proposta visa ainda reduzir o número de deputados municipais e reforçar os poderes de fiscalização da assembleia municipal sobre o executivo.

Esta proposta está em discussão e debate público até ao final do ano. Até Março de 2012 será apresentada na Assembleia da República.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

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