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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Alegados homicidas de professora aposentada de Mirandela em silêncio no tribunal

Os três acusados do homicídio de uma professora primária aposentada de Mirandela, incluindo a filha da vítima, permaneceram hoje em silêncio, no início do julgamento que decorre no tribunal daquela comarca.
Maria Madalena, de 72 anos, desapareceu a 13 de Novembro de 2010 de Mirandela, cidade do distrito de Bragança onde residia, e o corpo foi encontrado por pescadores, quase quinze dias depois, a boiar na barragem de Bagaúste, no rio Douro, no distrito de Vila Real.
"Por agora, não pretendo falar", declarou ao colectivo de juízes a filha, de 49 anos, Maria Helena, secundada pelos outros dois arguidos, o marido, de 68 anos, e uma amiga de 50 anos.
Os três são acusados de terem sequestrado a vítima, de a "asfixiarem ou intoxicarem" e de se terem desfeito do corpo atirando-o ao rio Douro, com uma pedra de "30 quilos", segundo a acusação.
O propósito, de acordo ainda com a investigação, terá sido o de permitir que a filha, única herdeira, se apoderasse de dinheiro e património da mãe.
Os três arguidos são acusados de homicídio qualificado, em co-autoria e na forma consumada, de profanação de cadáver e o casal também de detenção de arma branca, por a Polícia Judiciária (PJ) ter encontrado na sua posse uma substância com a qual a vítima terá sido assassinada.
A acusação entende que a filha e o genro começaram a engendrar um plano para matar a idosa depois da morte do marido, que lhes daria "elevadas quantias em dinheiro" e pagaria "as dívidas que contrariam".
Desde a morte do homem, o casal suspeito começou a passar dificuldades financeiras e terá começado a pressionar a vítima para fazerem partilhas, mas não terão chegado a acordo.
Para executarem o plano a filha e o genro terão contado com a ajuda da amiga, também arguida.
Só quase três anos depois do crime, em Abril de 2013, é que a PJ deteve os três suspeitos, todos residentes em Mirandela, que ficaram a aguardar julgamento em liberdade mediante o pagamento de cauções no montante global de 275 mil euros.
O colectivo de juízes do Tribunal de Mirandela vai ouvir como testemunhas essencialmente os elementos da Polícia Judiciária e amigos e conhecidos da vítima.
O Tribunal ainda não tem uma previsão para a conclusão do julgamento, já que há uma testemunha considerada "essencial" pelo Ministério Público que se encontra em parte incerta.
Como ainda não foi possível notificar ou localizar a referida testemunha, o Tribunal decidiu procurá-la com a ajuda de serviços informáticos e internacionais, como os consulados portugueses.
Quando for encontrada, a testemunha deverá ser ouvida ou "por carta rogatória ou através de videoconferência", segundo decisão judicial.

Lusa/SOL

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