Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Refer investe 300 mil euros na detecção e alerta de derrocadas nos túneis da Linha do Douro

Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos
A Refer vai investir 300 mil euros na instalação de um sistema de deteção e alerta de queda de taludes no Túnel de Rapa da Linha do Douro, na zona de Carreada de Ansiães, distrito de Bragança.
A abertura do concurso para o fornecimento do equipamento foi publicada hoje, em Diário da República, e a empresa proprietária das infraestruturas ferroviárias nacionais tem programadas, para além desta intervenção, “três outras ações para a instalação destes sistemas de deteção na Linha do Douro”.
Numa nota enviada à Lusa, a Refer esclarece que este sistema visa o reforço da segurança da circulação na linha que liga o Porto ao Pocinho, explicando que, “ao detetar a derrocada de blocos, ativa o fecho dos sinais que regulam a circulação ferroviária, indicando ao comboio a obrigatoriedade de parar, evitando assim embates”.
O concurso agora lançado visa, segundo a empresa, proteger os emboquilhamentos do Túnel de Rapa, ao quilómetro 142,218 da Linha do Douro, no troço Tua – Pocinho, numa extensão aproximada de 50 metros na boca de entrada do túnel e 70 metros na boca de saída.
O investimento de 300 mil euros destina-se à montagem de um sistema de deteção remota, constituído por sinalização lateral que indicará a ocupação da via-férrea devido à queda de blocos rochosos, e reportará as ocorrências para o permanente de infraestruturas do Centro de Comando Operacional (CCO).
O prazo de execução será de 120 dias após a adjudicação e a assinatura do contrato.
No esclarecimento enviado à Lusa, a Refer indica que tem dado relevância à instalação destes sistemas que, no caso da linha do Douro, são complementados com a videovigilância dos locais.
Estes equipamentos de alerta e deteção “já existem há alguns anos, nomeadamente, na Linha da Beira Baixa em quatro locais distintos, protegendo 1130 metro de linha, em plena via”, de acordo com a Refer.
Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos, o Loureiro e o Má Passada (entre as estações de Ermida e Rede) num troço onde a linha serpenteia ao longo do rio Douro.
A empresa explica ainda que os taludes laterais e frontais nas bocas dos túneis, denominados emboquilhamentos, “são pontos vulneráveis na infraestrutura ferroviária atendendo a fatores como a falta de visibilidade intrínseca ao traçado em sinuoso característico de zonas montanhosas, à instabilidade do maciço e à especificidade geomorfológica dos locais em causa”.
A Refer assegura que “tem tido como premissa desenvolver ações que tentem reduzir ao mínimo o risco associado a incidentes geotécnicos, na envolvente destas infraestruturas”.
Na impossibilidade de estabilizar, neste caso a montanha, “a opção passa por reduzir o risco associado a este tipo de ocorrências geotécnicas, através de um sistema que detete a queda de blocos e, ligado à sinalização, pare os comboios e evite os incidentes”, acrescenta.

Lusa

Sem comentários:

Enviar um comentário