O vale da Vilariça está completamente alagado pela intensidade das chuvas da última semana, que também obrigaram ao aumento de descargas da barragem do Baixo-Sabor. O vale mais produtivo do Nordeste Transmontano tem as suas culturas hortícolas quase devastadas.
Em declarações à Agência Lusa, Fernando Brás, presidente da Associação de Beneficiários do Regadio do Vale da Vilariça, disse que “90% da zona dos hortícolas foi afetada e ainda está alagada”.
Muitas das produções hortícolas distribuídas na região, e mesmo na zona do Porto, são daqui provenientes, tendo estas um enorme peso na economia das populações de aldeias como, por exemplo, Sampaio, Junqueira, Horta da Vilariça e Foz do Sabor.
Além dos prejuízos registados nas culturas que se encontravam já num estádio de desenvolvimento avançado, há ainda a contabilizar prejuízos relacionados com a destruição de infraestruturas onde se inclui alguns componentes eletrónicos, contadores e sistema de telegestão de rega.
Segundo Fernando Brás, citado pela Lusa, “esta área tem sido constantemente fustigada por cheias e já não é a primeira vez que alguns agricultores perdem tudo, devido ao aumento do caudal da ribeira da Vilariça e do rio Sabor”. O dirigente disse não entender a razão porque “a EDP não atuou preventivamente”, já que se encontra construído todo o complexo da barragem do Baixo Sabor, precisamente naquela zona, com duas barragens, uma mais pequena, a jusante, com capacidade de bombear água para armazenamento na principal, a montante.
Ainda segundo a Agência Lusa, a deputada do PS por Bragança, na Assembleia da República, Júlia Rodrigues, disse já ter feito a comunicação da situação ao Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Norte, “dando-lhe conta das legítimas preocupações e solicitando uma avaliação técnica dos prejuízos causados pelas cheias, tendo em vista minorar os prejuízos”.
Agência Lusa
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