O antigo ministro e ex-administrador da CGD, natural de Vinhais, é o primeiro arguido da Operação Marquês a ser julgado, tendo o processo sido separado do principal.
Tendo por base os testemunhos ouvidos no tribunal e os documentos que integram o processo, o juiz deu como provado o crime de branqueamento de capital. O tribunal considerou que Armando Vara teve como objectivo ocultar dinheiro em paraísos fiscais, e terá feito chegar a Portugal 535 mil euros que foram branqueados através de negócios imobiliários.
A pena poderia ter sido suspensa, já que é inferior a 5 anos, contudo o juiz teve em conta que Vara foi ministro, bem como a uma posição social do antigo administrador da CGD que, entendeu o tribunal, “tinha dever moral de agir de outra forma”
O advogado admite a possibilidade de avançar com um recurso.
Armando Vara, de 67 anos, está, desde Janeiro de 2019, a cumprir uma pena de prisão efectiva de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, em que foi condenado por tráfico de influências.
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