As acções de profilaxia sanitária obrigatórias deixaram de ter a total comparticipação do Estado e atendendo também ao facto de os custos de produção, energia e combustíveis estarem permanente a subir, o município entendeu que devia apoiar os criadores esclareceu o presidente da câmara, Pedro Lima. “É um apoio que vem com o intuito de incentivar a continuação da actividade, que ter registado um decréscimo ao longo dos anos. Queremos ajudar a que a pecuária, que, em Vila Flor, tem principal incidência nas raças autóctones, se mantenha e até cresça. O apoio se destina-se ao saneamento animal obrigatório e à desparasitação”.
A câmara vai gastar cerca de 13 mil euros mas espera que no próximo ano se gaste mais com a ajuda, ou seja, que o apoio seja um incentivo e que os efectivos cresçam ou haja mais gente a dedicar-se à actividade. “É uma ajuda que faz a diferença porque a agricultura, neste momento, observa um aumento exponencial dos custos de produção”.
Pedro Lima lamenta que o concelho de Vila Flor não fuja à tendência que se verifica, ou seja, abandono da agricultura e pecuária e poucos jovens interessados em dar-lhe continuidade. “As profissões caíram em desuso e não há a introdução de jovens na área, pelo menos ao ritmo que era preciso, para que os efectivos continuem com um número satisfatório”.
No total, serão apoiados, em todo o concelho, cerca de 60 criadores de pequenos e grandes ruminantes.
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