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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de maio de 2025

Chuva estragou negócio a comerciantes que estiveram na Feira das Cantarinhas de Bragança

 Feira das Cantarinhas é das feiras mais antigas do distrito de Bragança


Tinha tudo para ser uma grande Feira das Cantarinhas, mas o mau tempo não deixou.  Entre sexta-feira e domingo, expositores de vários cantos do país vieram até Bragança, mas a chuva não deixou que se fizesse grande negócio.

A cantarinha feita tradicionalmente em Bragança, pelas mãos de Maria de Lurdes, ainda teve procura. Fez 250 de tamanhos diferentes e quase todas foram vendidas. “Está mais ou menos, o tempo está incerto e as vendas lá vão indo, não como queremos. A chuva afasta as pessoas. As pessoas que gostam de artesanato e querem a cantarinha tradicional só aqui é que encontram. Os visitantes querem a cantarinha de Bragança”, contou.

Apesar da chuva, houve corajosos que não faltaram àquela que é uma das feiras mais antigas do distrito. Com guarda-chuva e casacos passaram pela Praça da Sé e a Praça Camões para comprar uma cantarinha ou até outra peça de artesanato.

“É tradição e venho sempre à feira nem que seja para comprar uma cantarinha daquelas que fazem barulho. Com guarda-chuva, botas e gabardine à feira tenho de vir”, sublinhou Matilde Medeiros.

“Nasci em Carragosa e há 46 anos que vivo em Espanha. Gosto muito, sempre que podemos vimos”, salientou Aida Afonso.

Este ano, pela primeira vez, participaram na feira produtores da região. Uma forma de promover e de vender o que de melhor há em Trás-os-Montes, mas estavam desanimados pela chuva ter estragado os planos.

“Temos o mel de castanheiro, que é o típico da região temos o mel de rosmaninho e temos o mel multifloral. Participar na feira é uma forma de a organização valorizar os produtos típicos da região, não só o artesanato, como o mel, o azeite, as compotas. Devido ao tempo não tem havido grande procura”, disse Maria João Pires.

“Temos compotas de vários sabores, todas feitas de forma artesanal. Se o tempo ajudasse, a feira estaria bem melhor, mas a chuva tem afastado o público”, referiu Marco Ataíde.

Cerca de 400 expositores estiveram na Feira das Cantarinhas de Bragança. Além do artesanato, também não faltaram doçaria, louça e roupa. A animação musical, nos dois palcos da Praça Camões e da rua pedonal, foi acontecendo à medida que o tempo deixava. As ruas estavam ainda decoradas com dezenas de cantarinhas feitas de forma artesanal pelas IPSS e escolas de Bragança.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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