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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Miranda do Douro - Observação de aves apontada como complemento ao turismo

A observação de aves poderá ser um complemento económico e turístico para as regiões do interior, num país que acolhe cerca de 250 espécies de aves, das quais 180 são frequentadoras habituais dos céus nacionais, defende um investigador.
A tese foi defendida por Paulo Travassos, investigador do Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade de Trás-os–Montes e Alto Douro (UTAD), no decurso da Festa das Aves que decorreu em Vila Chã da Braciosa, concelho de Miranda do Douro.
«É importante trazer as pessoas a estes locais de observação de aves para poderem observar de perto as espécies que por vezes só vemos em documentários televisivos», acrescentou o investigador.
A provar a afirmação está José Borges, um observador de aves que fez seis horas de viagem desde Almada até à pequena aldeia transmontana, situada em pleno coração do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).
«Fui capaz de observar um papa-figos, uma ave muito bela, que tem um canto muito melodioso. Na primeira vez que me desloquei a esta região para observar aves tive esse privilégio», acrescentou o ornitólogo amador.
Desde o papa-figos, passando por outras aves de pequeno porte, até aos reis dos céus como o abutre do Egipto, britango, grifo ou águia de bonelli, a região do PNDI acolhe algumas das espécies mais raras da avifauna europeia.
Para que esta actividade se torne proveitosa, é imprescindível dispor de equipamentos como binóculos, máquina fotográfica ou um telescópio e um bom exemplar do «guia do observador de aves», para assim se poder identificar as espécies, ou tirar dúvidas sobre exemplares semelhantes.
Apesar de a região do PNDI ser um verdadeiro «santuário» para as aves rupícolas e várias espécies de pequenas aves, nem sempre é fácil observá-las em território natural, já que algumas são tímidas e por vezes os grupos de observadores não escolhem as horas mais propícias. Há ainda o ruído provocado por alguns observadores «menos cautelosos».
«De futuro, a organização terá de ter em conta os horários mais propícios para a observação de aves, porque que há espécies que não aparecem a toda a hora e por vezes não temos a sorte de as contemplar», explicou ao longo da caminhada Aníbal Gonçalves, um dos participantes.
No entanto, o observador de aves teve a oportunidade de observar espécies raras como o martin pescador ou o melro das rochas, salientando o convívio com outros participantes.
A região do Douro Internacional acolhe mais de três dezenas de espécies que se tornaram «emblemáticas» em todo o espaço europeu.
A iniciativa foi promovida em conjunto pela Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, juntamente com Associação de Proprietários de Pombais Tradicionais do Nordeste e o Laboratório de Ecologia Aplicada da UTAD.

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