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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Principezinho - Antoine Saint-Exupéry




  • Era uma vez um menino que era príncipe, vivia num pequeno planeta, tratando de três vulcões e da sua rosa. Um dia resolveu partir para conhecer o Universo e fazer amigos.


  • Ao longo da sua viagem visitou vários planetas semelhantes ao seu, mas com habitantes muito diferentes. No primeiro vivia um rei. O rei vivia sozinho e há muitos anos que não via ninguém…- Finalmente tenho alguém em quem mandar – disse o Rei ao ver o Principezinho.



  • No segundo planeta, o Principezinho conheceu um homem muito vaidoso:- Ah! Ah! A visita de um admirador. É verdade que me admiras muito?- O que significa admirar?- Admirar significa reconhecer que sou o homem mais bonito, mais bem vestido, mais rico e mais inteligente do planeta.- Mas estás aqui sozinho neste planeta!



  • No planeta seguinte vivia um bêbado, esta visita foi muito curta.- Que estás a fazer? – perguntou o príncipe.- Estou a beber vinho.- E porque é que estás a beber?- Para me esquecer que tenho vergonha de beber…O Principezinho foi-se embora pasmado a pensar: “Decididamente as pessoas grandes são muito, muito esquisitas.”



  • O quarto planeta era de um homem de negócios, estava tão atarefado que nem levantou a cabeça quando chegou o Principezinho.- Bom dia! – disse o menino. O homem estava a fazer contas e nem respondeu. Ele estava a contar as estrelas e dizia que as tinha comprado a todas.



  • O quinto planeta era muito curioso. Era o mais pequeno de todos. Só tinha espaço para um candeeiro e o senhor que o acendia. O principezinho não percebeu porque existia um candeeiro num sítio onde não havia casas nem mais pessoas!



  • O sexto planeta era bem maior. Era habitado por um senhor idoso, que escrevia livros enormes.- Que fazes? – perguntou o menino.- Sou geógrafo.- O que é isso? É um sábio que sabe onde ficam os mares, os rios, as cidades, as montanhas e os desertos. Isso é muito interessante…até que enfim que encontro uma verdadeira profissão. Mas apesar da sua profissão ele não sabia se havia oceanos e montanhas no seu planeta, pois estava muito ocupado a escrever os seus livros.



  • O sétimo planeta que o Principezinho visitou foi a Terra…ele estava no deserto de África e a primeira criatura que viu foi uma serpente, cumprimentou-a e ela respondeu-lhe e continuaram a conversar. O Principezinho sentou-se numa pedra, olhou as estrelas no céu e disse:- Olha para o meu planeta, está mesmo diante de nós, mas tão longe!- É lindo! – disse a serpente. – Mas o que vens cá fazer?- Vim cá por causa de uma flor…- Deves gostar muito dessa flor! – respondeu a serpente.



  • Passado algum tempo, encontrou uma floresta cheia de flores.- Olá! Quem são vocês?- Somos flores. Somos árvores. Somos a floresta!- São flores? A minha flor tinha-me dito que era única…afinal há mais! E eu que pensava que era rico, por ter a única flor do mundo! As flores responderam: - O importante é gostares da tua flor e cuidares dela. Dares-lhe de beber quando tem sede. Cobri- la com um manto quando tem frio. O importante é o amor!- Sim, sim. É bom amar uma flor!- A raposa que aqui vive é da mesma opinião! – Disseram as flores!



  • O Principezinho foi logo conhecer essa raposa. Achou-a bem bonita e conversou bastante com ela. Disse-lhe que andava à procura de amigos, pois no seu planeta só tinha uma amiga flor. Então convidou a raposa para brincar com ele.- Não posso brincar contigo! Ainda não estou presa a ti. – Disse a raposa.- Ah! Desculpa. O que é estar presa?- Vê-se logo que não és de cá. Significa estar ligada a alguém e criar laços com essa pessoa.



  • O principezinho percebeu que estava ligado com a sua flor. E a raposa perguntou se ele queria ser seu amigo. Depois a raposa explicou ao- Eu bem gostava de ser teu príncipe porque os amigos amigo, mas depois tu vais são tão importantes e nos sentir saudades minhas fazem tão felizes só por quando eu for embora. existirem! - Mas é preciso cuidar dos- Claro! Ser amigo é isso amigos, dar atenção e mesmo! – respondeu a miminhos! – Disse a raposa. raposa.



  • O principezinho pensou de novo na sua flor e que afinal ela era única no mundo, pois era a única flor sua amiga…que ele cuidava e amava.- Sou responsável pela minha flor. – Disse o Príncipe. Antes de ir embora para junto da sua flor, o Principezinho foi despedir-se da raposa que lhe disse um segredo muito importante:



  • - Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos! E aqui ficou esta história, Que fala de Amizade. Preservem os vossos amigos Até à eternidade!
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