Uma taxa cobrada pela autarquia mas cujo tratamento é feito pela empresa.“Nós tratamos os nossos próprios resíduos, somos nós que pagamos o transporte dos resíduos e dos inertes” afirma. “Nós achámos estranho estar a pagar por uma coisa que a câmara não faz porque não podemos estar a pagar uma coisa da qual não estamos a usufruir”.E este não é caso único.
Há empresas em Bragança a receberem facturas de milhares de euros.Segundo justificou a autarquia aos empresários, esta alteração no tarifário prende-se com nova legislação, que faz o cálculo do tarifário para os consumidores de captações próprias seguindo uma fórmula que tem em conta a área bruta de construção. O que implica, para empresas e hotéis, por exemplo, facturas elevadíssimas.
Os empresários descontentes já fizeram queixa junto do Núcleo Empresarial, que está a mediar uma solução com a autarquia.Este assunto vai mesmo chegar à Assembleia Municipal de hoje pelas mãos do CDS/PP, que pediu o agendamento de um ponto para discussão sobre as taxas na factura da água dos consumidores do concelho. Guedes de Almeida, deputado do CDS/PP na Assembleia Municipal e advogado da Sópedra, diz que quer ver a factura da água bem esclarecida.“O consumidor não entende esta factura e deve ser justificada aquilo que se chama cota de disponibilidade que cobra 2,36 euros a cada consumidor com carácter de tarifa fixa” afirma.
Também a tarifa única de cinco euros aplicada ao meio rural do concelho, independentemente do consumo, será alvo de discussão na assembleia municipal de Bragança, que hoje se realiza.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
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