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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 9 de março de 2013

Bragança - Autarca preocupado com falta de perspetivas para regresso do avião


O presidente da Câmara de Bragança manifestou hoje preocupação por o prazo avançado pelo Governo para retomar a ligação aérea entre Trás-os-Montes e Lisboa estar a esgotar-se sem perspetivas de ser restabelecido o serviço suspenso em novembro.
Jorge Nunes obteve a garantia do primeiro-ministro, numa reunião em janeiro, de que as condições de operação seriam publicadas em Diário da República em fevereiro e os voos restabelecidos em meados de março.
A uma semana do fim do prazo avançado, o autarca social-democrata constata que não foram publicitadas em fevereiro as condições para os operadores concorrerem e teme que já não haja condições para a ligação ser restabelecida no prazo anunciado.
Jorge Nunes adiantou à Lusa que tem conhecimento de que o Governo “aguarda ainda a aprovação do modelo de financiamento por parte da Comissão europeia”.
O autarca afirmou não ter dados para encarar esta alegação como um pretexto do Governo para manter a interrupção do serviço.
“Eu creio que o primeiro-ministro não quer prejudicar a região, mas interessa de facto que as coisas aconteçam para que esse prejuízo não se acentue”, afirmou.
O Governo decidiu suspender, a 27 de novembro, os voos que se realizavam ininterruptamente há 15 anos, alegando que a União Europeia não autorizava o modelo de financiamento estatal de 2,5 milhões de euros anuais.
Mais tarde, anunciou que a intenção era retomar a carreira aérea Bragança/Vila Real/ Lisboa com o financiamento ao passageiro como acontece com o arquipélago da Madeira.
Os autarcas transmontanos temem que este modelo dite o fim definitivo da ligação por falta de operadoras interessadas.
O presidente da Câmara de Bragança afirmou que pretende “insistir junto do primeiro-ministro e dos restantes membros do Governo que têm responsabilidade, afirmando sem reserva nenhuma que há uma dívida histórica que está por saldar para com o povo transmontano”.
Defende ainda que “o incentivo financeiro que estava a ser dado a esta ligação aérea é absolutamente ridículo no quadro do esforço que o país faz para subvencionar serviços públicos de transporte particularmente em Lisboa e que os transmontanos merecem muito mais do que isso”.
“Aquilo que eu espero, confiando no primeiro-ministro, é que as ligações aéreas sejam restabelecidas dentro do prazo que ele concedeu”, declarou.
Jorge Nunes referiu ainda que “a situação atual é evidentemente prejudicial para a região com a agravante de as obras no IP4 também se arrastarem um bocado por problemas de financiamento e as obras do túnel do Marão também estarem suspensas”.
“Não estamos perante bons indicadores para a nossa região”, concluiu.

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