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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Bragança: Bispo desafia padres a «servir» a Igreja a «tempo inteiro»


O bispo de Bragança-Miranda disse hoje na catedral da diocese que os padres são chamados a “servir” a Igreja “a tempo inteiro”.
“Presidir em nome de Cristo e em nome da Igreja significa servir. Bem sabemos que cresce o peso do nosso ministério pela diminuição do número dos presbíteros, pelo desgaste dos anos e do trabalho, mas não vos canseis de servir em todo o coração e a tempo inteiro o povo de Deus que vos é confiado”, afirmou D. José Cordeiro na homilia da missa crismal, que inicia as celebrações de Quinta-feira Santa.
Perante o clero diocesano, o bispo apelou à “comunhão” entre os padres, com “caridade fraterna”.
D. José Cordeiro, consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (organismo da Santa Sé), apresentou uma reflexão sobre a “a arte de rezar e de celebrar” nas celebrações litúrgicas.
“A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que o artificialismo de adições inoportunas”, observou.
Segundo o especialista, é importante que haja “respeito pelos livros litúrgicos e pela riqueza dos sinais e a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela liturgia”.
“Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui uma tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade”, sustentou D. José Cordeiro.
O prelado falou num “novo modelo” que “conduziu toda a Igreja a passar do assistir ao participar e depois do participar ao celebrar”.
“A liturgia é vivida como a primeira e fundamental escola da fé e experiência de oração?”, questionou.
D. José Cordeiro defendeu, por outro lado, que se inclua “entre as disciplinas importantes” na formação dos seminaristas e dos sacerdotes “a História da Arte (arte sacra e bens culturais) com especial referência aos edifícios de culto à luz das normas litúrgicas”.
A cerimónia desta manhã, que se repete nas catedrais de todo o mundo, incluiu a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, utilizado na celebração de vários sacramentos.
O azeite usado na Catedral de Bragança foi oferta da Paróquia de São Paulo, Cerejais.


OC

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