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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de março de 2013

Trás-os-Montes - Cortes nas autarquias abrem caminho à agregação


As dificuldades financeiras das autarquias que vão ser criadas pela nova Lei das Finanças Locais podem abrir a porta ao processo de agregação de municípios.
Alguns autarcas do distrito temem que isso possa vir a acontecer. “Se esta situação de desvantagem dos pequenos municípios não for tida em conta a sua situação financeira vai ficar muito débil e isso pode ser um argumento para o Governo dizer que eles não são sustentáveis e por isso devem ser agregados”, refere a presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, acrescentando que “isto é uma falácia, mas pode estar a acontecer e preocupa-me”.
A partir de 2014, as câmaras municipais vão receber menos 25% das transferências do Estado. O Fundo de Equilíbrio Financeiro vai distribuir apenas 18,5% da receita resultante do IRS, IVA e IRC. Se as intenções do Governo avançarem, a principal fonte de financiamento das autarquias locais vai sofrer uma redução significativa a partir do próximo ano.
“Quem é que pode estar satisfeito quando lhe tiram aquilo a que tem direito?”, questiona o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães. 
A nova lei prevê ainda a retirada de parte da receita do Imposto Municipal sobre Imóveis e a sua integração no Fundo de Apoio Municipal, que o Governo pretende criar para socorrer os municípios em dificuldades. O autarca de Vinhais diz que desta forma se vão beneficiar os infractores. “Há câmaras municipais que se endividaram para fazer obras que fazem falta à população, mas também há câmaras que gastaram o dinheiro dos contribuintes em foguetórios e pimbalhadas”, afirma Américo Pereira. Para o vice-presidente da câmara de Vimioso esta nova lei é uma machadada no poder local. “Não faz sentido que o Estado queira imiscuir-se na gestão política e financeiras das autarquias quando elas têm autonomia consagrada na constituição”, garante Jorge Fidalgo.

in:jornalnordeste.com

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