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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Livros escolares mais caros

A uma semana do início do ano lectivo, famílias fazem contas às despesas escolares
A factura dos manuais escolares vai pesar mais, este ano, no orçamento familiar. O preço dos livros aumentou e nalguns níveis de ensino o valor dos manuais chega aos 350 euros.
Fazendo contas, os manuais e o material necessário rondam um ordenado mínimo nacional (485 euros).
Ana Silva, de Bragança, tem dois filhos a estudar e diz que só em manuais escolares a despesa ultrapassa os 600 euros. “Tenho um filho no 8.º e outro no 10.ºano, e só em manuais gasto cerca de 600 euros”, contabiliza esta mãe. 
Mesmo aqueles que são beneficiários da acção social escolar são obrigados a adiantar o dinheiro para adquirirem os livros e só depois é que são reembolsados, mediante a apresentação da factura.
No caso de Ana Silva vai receber cerca de 140 euros de subsídio dos dois filhos. Esta mãe garante que já fez as contas e diz que com esse dinheiro não consegue nem comprar o material escolar.
“Recebo cerca de 70 euros por cada um e só depois de apresentar a factura. Numa despesa que ultrapassa os 600 euros não dá nem para o material escolar”, constata.
Reciclar não é solução
Paula Gonçalves tem uma filha no 7.ºano e diz mesmo que o preço dos manuais é um exagero. Além disso, defende que as editoras não deviam mudar tão frequentemente os manuais. “É quase um ordenado, entre manuais, material, mesmo tentando reciclar alguns livros de outras pessoas é impossível, porque os manuais mantêm-se pouco tempo. Os subsídios são miseráveis, não dão nem para comprar dois manuais”, afirma a encarregada de educação. 
Jorge Morais é proprietário da papelaria Brigoffice, em Bragança, e conta que cada vez mais os pais abdicam de alguns manuais e dos CD’s que os acompanham, para reduzir a factura.
“É complicado. As pessoas andam com pouco dinheiro na carteira e compram só aqueles manuais essenciais e deixam de comprar os cd’s que os acompanham, que custam cerca de 6 euros”, salienta o empresário.
Para facilitar a vida às famílias, esta papelaria oferece algumas facilidades de pagamento e descontos nos manuais escolares.
Este ano lectivo, deverá arrancar entre 12 e 16 de Setembro e vai pesar mais na carteira das famílias.
Destaque
Encarregados de educação optam por comprar só os livros essenciais para reduzir a factura

in:noticiasdonordeste.com

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