O prémio foi atribuído por unanimidade à pintora, de 65 anos, pela repercussão da criação artística, marcada pelo universo da ruralidade.
O Grande Prémio da Academia Nacional de Belas Artes foi criado em 1983 e distinguiu na pintura, entre outras personalidades, Júlio Pomar, Maria Keil, Luís Filipe de Abreu, Sá Nogueira, Alice Jorge, Júlio Resende.
O prémio é atribuído anualmente, em sistema de rotatividade, à pintura, escultura e arquitetura.
Graça Morais nasceu em Vieiro, Trás-os-Montes, estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, e começou a expor o seu trabalho a partir dos anos 1970.
Além da pintura, fez peças para cenografia e azulejo, arte pública, tapeçarias, e a sua obra está representada em coleções públicas e privadas em Portugal e no Estrangeiro.
Foi agraciada em 1997 com o grau Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Em 2008 inaugurou em Bragança o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Em junho passado, por ocasião do quinto aniversário do espaço, Graça Morais apresentou uma extensa antologia de pintura e desenho, que abrange a vida artística de 1970 a 2013.
No dia 15, a Academia Nacional de Belas Artes entregará ainda o prémio Gustavo Cordeiro Ramos a Domingos Loureiro e o Prémio José de Figueiredo e Nuno Vassallo e Silva.
in:dn.pt
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